Nas últimas
décadas do século passado, eu aventava que quando tal flagelo chegasse à banca,
o mundo laboral estaria perdido. E foi isso e muito mais nefasto o que veio a
acontecer.
Ninguém, em Portugal,
está seguro seja em/no que for. É roubado e sacaneado ao virar da esquina e
roubado onde menos espera.
Se o mundo
laboral é a ferramenta mais apetecida do patronato, é ao mesmo tempo o mais
ultrajado e espezinhado, chegando-se quase ao cúmulo de se pagar para
trabalhar.
O sector bancário
perdeu nestes últimos anos 4 200 postos de trabalho e os postos que se
criam em todo o mundo laboral não sabe o que lhes vai acontecer amanhã. A sua
fragilidade é tão débil, que só se pode comparar aos castelos construídos com
simples baralhos de cartas.
Os contratos de
trabalho são coisas do passado, pelo que a lei do faroeste é o que agora está
em uso.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.