Numa altura
em que os factos, quaisquer que sejam, não estão provados, questionar o assunto
não é tentar branquear a actuação de Ronaldo ou transferir as culpas para a
queixosa. Devo confessar que a leitura do artigo da Der Spiegel, divulgado pelo
Expresso, me deixou bastante desiludido. Sobretudo porque lhe divisei alguma
parcialidade contra Ronaldo, num tom excessivamente apiedado de Kathryn
Mayorga. Constatei ainda o que me pareceram ser incongruências a esmo no “depoimento”
dela. Não se pode ignorar que, na falta de declarações do jogador português, os
jornalistas teriam de limitar-se ao material de que dispunham, e não se pode
esquecer que, tendo em conta as “ameaças” de accionamento judicial à revista
alemã, as relações entre as partes não sejam as melhores. Só se espera que esta
animosidade não tenha alimentado alguma “má-vontade” contra Ronaldo,
exponenciando o “sofrimento” de Kathryn durante anos a fio, se bem que
financeiramente muito bem compensado.
A revista não questiona como é que uma pessoa
com “dificuldades de aprendizagem” concluiu um curso universitário de
jornalismo. Não se interroga sobre o diagnóstico de um psicólogo forense, concluindo
que os males de que Kathryn padece são “resultado directo e exclusivo do ato de
abuso sexual por parte do Sr. Ronaldo”. Não levanta a questão de ter havido, de
parte a parte, um jogo de sedução e engano. Não me espantaria saber que Ronaldo
caiu numa esparrela bem montada por um grupo de pessoas a funcionar no seu “habitat”
natural, que sabia muito bem ao que ia. Se tal se confirmasse, o único enganado
teria sido ele.
É possível
que Ronaldo tenha cometido um crime de violação, mas, na verdade, nada está
provado. E agora noticiou-se que, após o “crime”, agressor e vítima continuaram
a “confraternização” numa discoteca. A ser verdade…
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.