Não sei bem quem
sou...
Sinto-me no paradoxo
de Teseu
Navio que vai sendo
renovado
E dos restos alguém
faz duplicado
Sem poder saber qual
deles serei eu...
Pouco do que desenhei
se construíu
Ví-me quase sempre
manietado
Lutei para não saír
derrotado
Mas muito do pouco
que fui pereceu.
Via no sorriso dum
rosto lindo
Doce promessa dum
amor infindo
E ficava o tempo todo
sonhando;
Mas era diverso o
nosso destino
Puseram-nos tropeços
no caminho
E hoje só penso nisso
chorando!
Amândio G. Martins
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