"Pretalhada, vai tudo vocês para a ponta da praia. Vocês não terão mais vez em nossa pátria, porque eu vou cortar todas as mordomias de vocês. Vocês não terão mais ONG para saciar a fome de mortadela de vocês."
"Vagabundo, vai ter de trabalhar" e "vocês, pretalhada, verão um polícia civil e militar com retaguarda jurídica para fazer valer a lei no lombo de vocês."
"Estamos a avisar os bandidos dos movimentos dos trabalhadores rurais sem terra e sem tecto que as suas acções de ocupações de terras e de prédios serão tipificadas como terrorismo".
"Lula vai apodrecer na cadeia" e terá a "companhia" de Fernando Haddad, o candidato de esquerda. "Esses marginais vermelhos serão banidos da nossa pátria".
Eis algumas das pérolas e ameaças de Jair Bolsonaro, o candidato fascista e muito provável próximo presidente do Brasil. Bolsonaro, além da boçalidade, representa o que há de mais deplorável na conduta humana: o racismo, o ódio, o desprezo pelas mulheres, a repressão militar e policial, a homofobia, a castração, a desumanidade. A crise capitalista de 2008, tal como a de 1929, está a trazer o renascimento da extrema-direita e dos fascismos. Os Trumps, os Bolsonaros, as Le Pens aproveitam-se do medo, da ignorância, da falência da democracia burguesa. Vivemos tempos terríveis. De atropelo à dignidade, de atropelos na arena do quotidiano, na fila, no emprego, na compra e venda. Temos que enfrentar a grande mercearia e o fascismo. Lutemos. Unamo-nos.
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