segunda-feira, 29 de outubro de 2018

O POVO É QUEM MAIS ORDENA?

Cheguei a pensar estar como prazo de validade passado. Todos os mídia, comentadores de serviço, políticos de vários quadrantes, todos vociferavam contra o eventual voto brasileiro em Jair Bolsonaro (JB). Decorrida a eleição, os mesmos mídia davam muito maior cobertura ao candidato perdedor, que ao JB. Pensei, se calhar o homem "passou-se" e fez um discurso anti-constitucional, ameaçou alguém, o que agora, uma vez eleito seria coisa grave. Não, afinal fez um discurso muito moderado, de unidade, querendo, como lhe compete, ser presidente de todos os brasileiros. Os mídia não gostaram, estavam à espera de material para continuarem a chamar-lhe fascista e outros impropérios que as esquerdas e os do "políticamente correcto" despejam sobre tudo e todos os que não pensam como eles. Então agora que 58 milhões de brasileiros votaram em JB, o que irão dizer? Que as eleições foram uma fraude? Que os 58 milhões de brasileiros são estúpidos, atrasados mentais, não sabem o que querem? Com a devida vénia do único jornalista português (Manuel Molinos) que escreveu com acuidade sobre este "fenómeno" de crescentes votações à direita por todo o mundo, cito sobre os esquerdistas: "Mas devem começar a pensar de forma menos autista e perceber as mensagens que o povo tem enviado. Não são as greves ou abaixo-assinados que mudam as políticas dos países. São os votos do povo, aquele que mais ordena. Lembram-se?" (fim de citação).

8 comentários:

  1. Os media, como é normal, dirão muitas coisas. Mas uma, forçosamente terão de dizer: é que Bolsonaro é mesmo um refinado mentiroso. Ou mentiu na campanha ou mentiu no discurso.

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    1. Se isso é possivel, pior que um fascista só um fascista mentiroso! E o povo também foi o que elegeu Hitler, já se esqueceu dr. Manuel Martins?

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  2. Fez bem, o colega, citar o Manuel Molinos na sua chamada de atenção às forças de esquerda. De facto a emergente onda de Bolsonaros, é consequência dos erros dos democratas. Ainda há dias o mesmo jornalista denunciava, no "nosso" JN a patifaria das Subvençôes Vitalícias", com o título "Pensôes secretas de sete milhôes".
    Por outro lado, como é possível dar o mínimo de crédito a um trapalhão que dá uma guinada de 180 graus dum dia para o outro?

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    1. Justificar Bolsonaro e "Bolsonaros" é, para mim, incompreensível! Entaõ erros de corrupção ou compadrio...justifica o FASCISMO?! Que confusão de ideias! Não há partidos de direita não fascistas?
      Nota: caro José Valdigem.tratar o dr. Manuel Martins por colega é um exemplo da "sã convivência" apregoada neste blogue?

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    2. Dr. Fernando: quanto à sua primeira interpelação, digo-lhe que não compreendo a sua incompreensão. No respeitante aos "erros": onde é que eu digo que justificam o FASCISMO? Claro que há partidos de direita não fascistas. Onde foi que eu neguei isso?
      "Tratar o Dr, Manuel Martins por colega é um exemplo"... Porque não? Não é colega de blogue?

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    3. Caro José Valdigem, se assim se analisa, está no seu direito. Eu acho que o "chamar a atenção" (sic) que atribui ao Dr. Manuel Martins não existe lá, existe antes outra coisa, E como ele deve ter sorrido quando o José Valdigem remete para "os democratas" (sic)as culpas da vinda dos "Bolsonaros".
      Quanto ao colega, obviamente não terei nada com isso. Eu é que empresto à palavra uma notação mais afectiva e, caramba, o homem tem nome! Até pseudómino com que assina mas...não gosta de ser tratado.

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    4. Na "chamada de atenção", refiro-me ao Molinos, e não ao Martins. Mas, tudo bem. A falar é que a gente se entende.

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