Queremos destacar, de entre tanta maravilha que impera intramuros, duas notícias/certezas que ouvimos propaladas aos quatro ventos como sendo positivas, mas que não espelham, na prática, a realidade de tal positividade.
Assim, foi afirmado que a média salarial aumentou, ou vai aumentar. Para quem?
Não foi com o aumento dos salários mais baixos, os quais continuam a ficar mais baixos em relação aos chorudos vencimentos do topo da pirâmide, que tal média subiu. Pelo contrário, o fosso é cada vez maior, para pior, entre aqueles que ganham menos e aqueles que ganham cada vez mais, continuando tudo na senda cantada de ‘uns comem tudo e não deixam nada’.
A precariedade laboral é tal que, em Portugal, 11% dos pobres que nele vão vivendo são trabalhadores, os quais, mesmo trabalhando, não conseguem fazer face às despesas que diariamente têm de pagar.
Entretanto, mais outra falácia nos tem sido impingida como verdadeira e que se refere à descida do preço da electricidade, o que não é verdade. Na realidade o que vai baixar é o preço da potência disponibilizada e contratada com o consumidor, enquanto o custo da energia fornecida e consumida vai aumentar mais do que é retirado ao preço da potência. Isto é mais que um logro, pois o que dão com uma mão é retirado com ambas, como por exemplo, darem-nos um salpicão e de volta darmos um porco.
Todos sabemos, em boa-fé, que deve haver grande rigor orçamental nas contas públicas e no sector privado também, mas feito somente à custa dos mais fracos é que não.
Assim, foi afirmado que a média salarial aumentou, ou vai aumentar. Para quem?
Não foi com o aumento dos salários mais baixos, os quais continuam a ficar mais baixos em relação aos chorudos vencimentos do topo da pirâmide, que tal média subiu. Pelo contrário, o fosso é cada vez maior, para pior, entre aqueles que ganham menos e aqueles que ganham cada vez mais, continuando tudo na senda cantada de ‘uns comem tudo e não deixam nada’.
A precariedade laboral é tal que, em Portugal, 11% dos pobres que nele vão vivendo são trabalhadores, os quais, mesmo trabalhando, não conseguem fazer face às despesas que diariamente têm de pagar.
Entretanto, mais outra falácia nos tem sido impingida como verdadeira e que se refere à descida do preço da electricidade, o que não é verdade. Na realidade o que vai baixar é o preço da potência disponibilizada e contratada com o consumidor, enquanto o custo da energia fornecida e consumida vai aumentar mais do que é retirado ao preço da potência. Isto é mais que um logro, pois o que dão com uma mão é retirado com ambas, como por exemplo, darem-nos um salpicão e de volta darmos um porco.
Todos sabemos, em boa-fé, que deve haver grande rigor orçamental nas contas públicas e no sector privado também, mas feito somente à custa dos mais fracos é que não.
José Amaral
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