A enorme folga orçamental impõe que haja uma robusta resposta ao nível do Estado Social. Há muito mais de 2 milhões de compatriotas que vivem no limiar da pobreza, eufemismo que esconde uma crua e dura realidade - a pobreza!
Esta folga orçamental também advém dum menor índice de desemprego, verificando-se que
uma significativa parte dos trabalhadores não recebe salários condignos para fazerem face às despesas primárias. O crescimento económico não acompanha uma equitativa distribuição da
riqueza produzida. Assim sendo, a pobreza instala-se. O PR e o 1º ministro clamam contra as
desigualdades sociais mas, na prática, que adiantam? Pouco mais que palavras… Desde logo, porque ainda falta destroikar parte das leis laborais, que ainda vigoram, gerando desequilíbrios
entre trabalhadores e patrões, sendo estes largamente favorecidos.
A insegurança no trabalho é uma nova estratégia para aumentar lucros, libertando-se na medida do possível do trabalho humano, ou pagando-o menos. Urge tributar mais a riqueza e menos o rendimento do trabalho. Equilibrar não é empobrecer quem trabalha uma vida!
Não ganhar um salário justo atenta contra a dignidade do ser humano.
Vítor Colaço Santos
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.