sexta-feira, 21 de outubro de 2022

 O CÚMULO DA HIPOCRISIA


Os instigadores da guerra na Ucrânia, os seus vassalos e a sua comunicação social, atingiram o cúmulo da hipocrisia.

Omitem todos os antecedentes, todos os pretextos que criaram para que a guerra acontecesse e se intensificasse, participam nela através da NATO e individualmente sob o comando dos EUA, dezenas de Estados. E agora, quais pudicas virgens ofendidas, ficam todos escandalizados por alegadamente ou não, a Rússia ter comprado armas, e tê-las utilizado.

Destroem pontes importantíssimas e o principal gasoduto que abastecia grande parte da Europa, é a guerra, não dizem mas dizemos nós, e depois, mais uma vez, armados em anjinhos, chamam terrorismo à natural riposta.

E a Europa, estupidamente, paga as favas. O ministro da economia da Alemanha queixa-se dos “preços astronómicos” do gás americano. E o seu homólogo de França, concretiza, ao afirmar que o mesmo é vendido a quatro vezes o preço que cobram a empresas dos EUA e vai mais longe: “ não é aceitável que permitamos que o conflito na Ucrânia se salde por uma dominação económica americana e um enfraquecimento europeu” (bfmtv.com, 11.10.22).

Pois é, os senhores Robert Habeck e Bruno Le Maire, têm razão. Mas, a subordinação dos governos de que fazem parte, assim o dita.

Aqui, já há gente, sobretudo idosos, a “roubarem” comida nos supermercados, porque as necessidades e a fome, assim os obriga. Entretanto, enviam-se helicópteros de fabrico e comprados à Rússia (uma dupla provocação) para a Ucrânia. Assim como se vai dar instrução à soldadesca da marioneta que promove a heróis nacionais, criminosos de guerra nazis, colaboradores de Hitler, como Stepan Bandera, que cala quem dele discorda (11 partidos), e a quem trazem ao colo e uma câmara de televisão e microfone sempre à frente. Os mesmos que cá (e lá fora), alguns deles, mentindo vergonhosamente, viram na Manifestação da CGTP com milhares que encheram as ruas e o Rossio, apenas “algumas centenas”.

Tudo isto, em vez de conversações sérias, baseadas nos tais antecedentes e pretextos criados, acima referidos, para que haja paz e um recíproco relacionamento em todos os aspetos, conveniente e vantajoso, entre todos os Estados da Europa e do mundo.

Mas, não! Os interesses que o senhor Biden representa, falam mais alto. E a UE, docilmente, aceita.

A terminar, dizer que os efeitos deste massacre mediático absolutamente tendencioso, porventura, leva mesmo à animosidade ou quase, entre amigos e até familiares. Compreendemos. Mas, a seriedade e a potencial gravidade da situação, impõe-se que quem decidir não ficar calado, não fique, e que nos respeitemos mutuamente.

Francisco Ramalho.










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