ILITERACIA
Com medo que o cérebro lhe seque
Tal ao manchego Quixote aconteceu
A leitura nunca coube no leque
Desses bens por que na vida se bateu.
Há-de haver algum que lê na retrete
Alguma revista que alguém lhe deu
Dessas que combinam com o pivete
Do lugar que esse bom “leitor” elegeu...
Daí que nem entendam o que lêem
No que precisarem de ler não vêem
O que quer dizer o que foi escrito;
Ilitereracia tanto mais triste
Que longe do aceitável persiste
Por nunca ser principal requisito.
Amândio G. Martins
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