sábado, 30 de novembro de 2019


Se é mesmo o que parece...


...Luís Henrique, seleccionador espanhol de futebol, acaba de cometer uma “filhadaputice” que ninguém entende, e o que parece é ciumeira pelo bom trabalho do adjunto. De facto, na sequência das trapalhadas daquele “Lopetretas” que já por cá andou também e que, tendo chegado a  seleccionador espanhol, levou Rubiales, presidente federativo, a um ataque de nervos, depois que se soube que tinha assinado pela calada um contrato para treinar o Real Madrid, mandando às urtigas a ética, o presidente federativo foi desencantar um tal Luís Henrique, sujeito vulgaríssimo que, se não estaria mal para um clube da Catalunha, para seleccionador espanhol foi mesmo uma aventura porque, como acaba de demonstrar, falta-lhe o que é fundamental a qualquer homem: Carácter.

Afectado por uma tragédia familiar, o tal do Henrique pediu dispensa temporária de funções, propondo para o substituír Robert Moreno, seu adjunto, que foi aceite; e este rapaz saiu-se tão bem da tarefa de que foi incumbido que a selecção, sob o seu comando, não perdeu qualquer jogo, tendo-se qualificado para o Europeu.

Passados seis meses, Luís Henrique apresentou-se ao serviço, tendo Robert Moreno dado um passo ao lado e prontificando-se a regressar à posição de adjunto mas, para espanto da nação futebolística espanhola, o seleccionador disse-lhe que não contava com ele, que fosse tratar da vida para outro lado; querendo todo mundo saber porquê, Luís Henrique respondeu assim: “A ambição descontrolada, para mim, não é uma virtude, é um grande defeito”. E ninguém percebeu nada.


Amândio G. Martins




1 comentário:

  1. Cultivar o negativo e a socapa é um imperativo nos dias de hoje. É uma questão de sobrevivência. E é agradável porque a massificação permite manter o status. A sociedade afirma-se pelo negativo. O humano vale tanto mais quanto mais consegue desvalorizar o seu semelhante.

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