Em outros tempos, quem proferisse ‘fomos assaltados!’,
significava que alguém foi roubado e o ladrão teria invadido o seu lugar
habitacional ou laboral.
Hoje em dia e nesta última década muitos roubos partiram de
dentro do próprio lugar onde os mesmos foram perpetrados.
Assim, a PT, o BPP, o BPN, o BES, o Banif, e, agora, a CGD,
foram saqueados internamente, ficando os cofres vazios, e cheios de nada.
E o pior de tudo isto é que nenhum responsável está na
cadeia e os seus bens arrestados, enquanto milhares e milhares de depositantes
e milhões de contribuintes têm de pagar a factura por um serviço delituoso que
não praticaram.
E os principais políticos que estão mergulhados em tal criminoso
lamaçal querem criar – para que tudo fique na mesma – uma comissão de
inquérito, a fim de ser apurada a verdade dos factos, acerca de tantos
criminosos delitos.
Mas pensamos que é só para passar tempo, pois como sabemos e
eles – com redobrado sofisma - também sabem que ‘quem se lixa sempre é o
mexilhão’.
Afinal, que mais bancos nos restam para terminarem com a
nossa perdição colectiva?
nota: texto a ser publicado no Jornal METRO de 23/6.
José Amaral
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