Não podia faltar. Logo que vem à baila a questão da situação em que
vivem os GNR e outros polícias, surge logo como capitão relâmpago, o
presidente do sindicato ou associação daquela tropa, o César, a jurar que os
comportamentos reprováveis e sujeitos a expulsão da Corporação aonde estão
inseridos, se devem aos baixos salários que auferem enquanto agentes, e que por
tal, têm necessidade de recorrer a uns trabalhinhos extras que permita
matar a fome à família. Ora eu que não ganho um terço do que eles ganham e
outro lucro variável, já devo ter a minha prole feita cadáver. Depois de
tomarmos conhecimento que um militar da GNR oriundo de uma Unidade de
Intervenção onde é preciso "pontinha", e que a põe ao serviço, mal
ouve a palavra de ordem -"Acção", nos seus tempos livres, e são
muitos, sem que tenha feito casting especial, tira o "pontão" de fora
e zás, crava-o e grava-o no cinema porno lusitano. Com sucesso, julgamos nós. O
presidente da Associação aonde está por certo filiado o porno actor, sempre de
arma apontada ao coração das "operárias do sexo e/ou apanhadas no quarto
escuro", não vem dizer-nos que para se compor um salário que ele repete
ser baixo, pode-se consegui-lo na construção civil, na agricultura a apanhar
morangos com açúcar, framboesa, ou cricas, este tipo de ameixa tão apreciado
agora no verão. Não. Para o presidente César do sindicato das Forças da Ordem
libidinosas, os seus elementos devem fazer uns trabalhinhos por fora,
mas a limpar a arma com as "ronaldas". Nada que pese ou que só eles
possam servir de peso, e sairem de cena com o posto de stripper candidatos a
cabo. Esta tropa fardada, animou-se nestes últimos tempos a fazerem o que
querem, pois sabem que a democracia vai entre uma e outra vez, coxa, e mais
coxa. E é por aí que eles se sentem bem e põem a arma erecta, apontada a
"portuguesa(e)s sem vergonha", e alguma celulite, que deixam
protagonistas destes representarem tais papéis, e deles sairem aliviados sem
qualquer sanção, quando submetidos a inquéritos e a julgamentos. É tudo a mesma
tropa. E nós um povo que "arde e cora". Que aceita e ri sem problema.
Quem é a colega da "pontinha", que não aceitava fazer patrulha com um
"actor militar" assim com um pontão deste calibre?
Um comentário oportuno que muitos sentem mas, por receio, têm medo de pronunciar. Parabéns ao autor, que já nos acostumou a analisar, com sentido ético, muitas situações sociais que permanecem no dia-a-dia, em prejuízo duma sociedade mais justa e respeitosa.
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