terça-feira, 7 de junho de 2016

Mente sã em corpo são


Já há muito que andava a pensar e a locomover-me de acordo com o que em 6/6 veio escarrapachado na primeira página do jornal que habitualmente leio todos os dias: ‘Gastamos 75 milhões de euros por ano em suplementos nutricionais e para a perda de peso. Substâncias milagrosas vendem-se em farmácias e parafarmácias mas podem ser perigosas para a saúde. Médicos denunciam uso abusivo de produtos para ficar em forma’, tal como o uso desmesurado na ida a ginásios, mas perante uma escada rolante de um centro comercial se fica alapado à espera que ela nos locomova, sem mexermos uma palha – uns autênticos paspalhos.
Todavia, em relação ao ditado ‘mente sã em corpo são’, os portugueses só praticam metade do provérbio no tocante à tentativa de obterem um corpo de sereia ou de adónis, porque em relação à mente sã, o exercício para tal é quase nulo. Isto é, preocupam-se muitíssimo mais com a aparência exterior do que tentando terem também uma mente muito mais lúcida e esclarecida.
Não quero com isto dizer que todos somos assim, mas existem corpos formatados somente para o puro e duro prazer em detrimento de boas ou normais acções sociais e comportamentais.
Veja-se por exemplo o lixo tóxico que nos é ofertado por uma estação televisiva da nossa praça, onde pontificam garanhões musculados em pleno cio e garinas desinibidas usando somente o corpo são em mentes mais negras do que o negro túnel da Estação de S. Bento.


José Amaral

1 comentário:

  1. E pode acrescentar-se à sua oportuna observação, amigo Zé, o êxito que tem a venda de comida de plástico estrangeira.Portuguesa, felizmente, parece que não há. Aliás, como se sabe, ( parece que há quem não saiba) temos uma das melhores, (ou a melhor?) gastronomias do mundo.

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