PÚBLICO SEG
13 JUN 2016
Ao
José Manuel Paquete de Oliveira
Espreitando matinalmente — como sempre faço — o Público online,
dado ser assinante, apesar de depois o ler sempre em papel, é muito mais
agradável tocar o PÚBLICO, riscar o PÚBLICO, leio que morreu José Manuel
Paquete de Oliveira, o actual Provedor do Leitor do PÚBLICO.
Sabia-o muito doente, o próprio numa troca de emails o havia
“dito”.
Por várias vezes lhe enviei emails a perguntar pelo seu
estado de saúde, a que nunca respondeu, independentemente de o fazer quando se
tratava de assuntos relacionados com a sua função como Provedor do Leitor do
Público.
Foi o único Provedor do telespectador da RTP que respondeu a
uma questão que enviei sobre essa televisão, e muito abertamente dizendo que
concordava mas não pareceria que conseguisse mudar.
Não lembrando o que foi, de facto não terá mudado, mas não
seria algo que fosse um abismar, dado que pouco conta a opinião dos públicos na
maioria dos media”. (...)
Sempre muito correcto, sempre muito educado — algo que hoje,
em tantos tanta falta faz não existir — foi um bom Provedor até ao fim da sua
vida. (...)
E por certo ficará a
Memória do que fez, como fez, o que deixou como exemplo a seguir na educação,
no respeito como o fez, na Cultura, e, em como se podem tentar resolver
problemas sem ser agressivo e incorrecto. (...)
Os sentimentos à Família e ao PÚBLICO (...).
Haverá por certo outro Provedor do Leitor do PÚBLICO, haverá
sempre Público, mas o José Manuel Paquete de Oliveira, foi bom em tudo o que bem
fez.
Um forte abraço ao José
Manuel Paquete de Oliveira, com uma frase do próprio
referida no PÚBLICO de 12.06.2016:
”Fisicamente,
morre-se uma única vez; socialmente, podemos morrer e nascer várias vezes.”
Augusto Küttner de Magalhães
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