Quem os ungiu, unindo-os numa espécie de união de factos,
deveria ter uma estátua, ou estar sepultado, se já morreu, no Panteão Nacional.
Não sei se sim ou se não, porque também não sei quem foi o
seu autor.
Mas, como estamos eufóricos em pleno Europeu de Futebol 2016
em França, vou divagar sobre o citado trio.
O Fado é e será sempre o nosso milenar fado, o qual, pela
negativa, não passará de um mísero e habitual faduncho, metido nas entranhas
profundas do nosso colectivo fadário.
Já Fátima é e será o altar onde gente peregrina no chão rasteja,
mas que ‘quando a mostarda lhe chega ao nariz’ vai tudo pelos ares, sem pio nem
benta que a sustenha.
O nosso Futebol é lindo, o nosso Futebol é arte, mas mesmo
assim competindo, será difícil encimar o estandarte. E assim tem sido.
Resumindo, somos o que somos: uma amálgama milenar, em que
os três efes vão continuar a ser um trio de contínuo e profundo estudo.
José Amaral
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