Hoje é dia de escrever um "réquiem". Não pelo ex-Provedor do
jornal selectivo, Público, e
interveniente qualificado e activo em anteriores tarefas por onde vincou
presença, de por académicamente estar habilitado a desempenhá-las com
dignidade. Não. Não é por ele, mas por causa dele. Hoje e no amanhã, e até
aonde a pena não me doer entre os dedos, e a dor no punho permitir, vou
continuar a teimar neste "réquiem" a que me propus entoar, mas para
"desprestar homenagem" à Bárbara Reis, actual directora do jornal que
transforma cartas-de-leitor em lixo, com maior rapidez do que o necessário para
que alguém se desfaça de uma diarreia. Directora(!), que, arriscamos apostar, o
será por pouco tempo. Primeiro ainda entrará em coma, e após um prolongamento
vegetativo na iliteracia camuflada, sucumbirá sem honra nem glória. E será para
ela este "réquiem", a que me propus criar. Quanto ao sociólogo, ao
académico, professor, ao especialista madeirense, falecido entre a doença e o
desalento, o inconformismo e o desânimo, que a Barbara Reis lhe introduziu na
alma e nas veias que irrigam o génio, apressando-lhe o doloroso e triste
desfecho, apenas direi que lamento se contribuí um pouco que fosse para tal
fim. Um Homem assim, querido pelo seu carácter, personalidade e simpatia
atraente, amigo e conselheiro enquanto Provedor dos leitores, não merecia que
um jornal, fechasse a página que lhe pertencia desta maneira, e com uma
"dona de tal edifício de informação", transformada em porteira que
bloqueia a entrada aos que ali procuram espaço de liberdade, desafiando, para
se protegerem de um certo terrorismo editorial, que ali faz escola, e que o
maravilhoso e quase paternal José Manuel Paquete de Oliveira, se opunha, com as
armas que o deixaram empunhar e usar. Paz à sua alma, e que descanse na
companhia do Senhor, já que a Bárbara não entrou no seu último desejo, nem
visão nem chamamento, e nem eu lhe darei a paz que o seu ex-Provedor tanto e
tanto merece, como só os Homens Superiores merecem ganhar, e dela serem
rodeados no Eterno, entre o Divino e a Luz que o iluminou entre nós, e a sombra
fria e densa aonde a Bárbara o mergulhou - ignorando-o!
Joaquim
A. Moura - Penafiel
-*eu prometo voltar. "Não te deixarei morrer assim,
Bárbara". O diabo mora aqui!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.