É
fácil falar-se do Festa do Avante. Descrevê-la. O problema é
ser-se original. Já tanto foi dito, e bem, sobre a festa do órgão
central do Partido Comunista Português, o jornal Avante. O maior
evento, cultural, lúdico, gastronómico, desportivo e político
deste país. Por tudo isto, e pela forma como é construida e gerida,
o PCP, afirma, e com toda a justiça: “NÃO HÁ FESTA COMO ESTA!”.
Mas, se tudo isto já foi dito, não se fala mais no assunto? De
maneira nenhuma! Até porque nem toda a gente ainda a conhece, e para
os muitos/as milhares, milhões, que a conhecem, convém também
sempre lembrar as suas especificidades próprias. A motivação que
leva, todos os anos, milhares de militantes comunistas, amigos e
simpatizantes do PCP, a erguer, gerir e desmontar esta efémera
cidade. Este, é que é o grande “segredo” desta festa. Nenhum
outro partido, ou todos os outros juntos, o conseguiria fazer. Os
comunistas e os seus amigos, fazem-no, devido à força das suas
convicções. Mas depois há mais. Muito mais. Há a
confraternização. Os grupos que todos os anos lá se juntam para
trabalharem na construção e depois para usufruírem o que de melhor
se faz em Portugal no campo da música popular e erudita, no teatro,
na literatura,nas artes plásticas,a qualidade dos artistas
estrangeiros que sempre estão presentes, os debates políticos sobre
a situação nacional e internacional,etc.. E depois, o encontro com
o amigo ou amiga que há tanto tempo não se vê! A oportunidade para
o grande abraço, para se pôr a conversa em dia, para se petiscar.
Bem! Então quanto a comes e bebes, a dificuldade está na escolha.
Desde o arroz de sarrabulho, às tripas à moda do Porto, à posta
mirandesa, ao bom presunto de Chaves ou de Barrancos, à chanfana, às
caldeiradas de Peniche ou de Sesimbra, ao ensopado de borrego, ou ao
cabrito serrano, ás espetadas da Madeira, há lá de tudo. Está lá
o país gastronómico e não só.
E lá
vai então uma originalidade: é que a partir deste ano, a festa está
ampliada. Acrescentou-se, com muito esforço físico e financeiro, a
Quinta do Cabo à da Atalaia. Portanto, ainda mais grande ficou a
maior festa de Portugal.
Francisco
Ramalho
Corroios,
4 de Setembro de 2016
Parabéns, Francisco! Parece-me que a dívida pública não subiu devido à continuada e bem feita FESTA DO AVANTE!. Com a prata da casa, os comunistas e não só, levam avante o que avante continuará.
ResponderEliminarO JN também publicou este seu trabalho.
ResponderEliminarObrigado amigo Amaral, pela informação do JN. Podia até não o ter lido...
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