quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Penso que não foi de bom-tom


Penso que não foi de bom-tom Mário Centeno, ministro das magras finanças de Portugal, ter dito, durante uma entrevista televisiva nos EUA, que o Governo estava a tentar evitar um segundo resgate, pondo-se, assim, a jeito para ser duramente fustigado pelos ferozes opositores à ‘geringonça’, que querem, por todos os meios lícitos ou não, que se desconjunte de vez e o mais rapidamente possível.
Mas, o mais caricato foi ‘o admirável mundo novo do céu capitalista’, corporizado na Moody’s, afirmar, com toda a pompa e circunstância, de que Portugal não necessita de todo de tal resgate, quando antes o metia na mais fétida lixeira dos incumpridores.


José Amaral

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