Costumo comprar o Público e, sem falta, no dia do meu aniversário. Pois foi o que fiz também este ano.
Folheio com atenção, desde a primeira página até à última, sem deixar de ler cada título desta edição.
«A música a bater o pé pela igualdade» de género, remete-me para o Ípsilon que abro antes de virar para a segunda página. Mas no suplemento, detenho-me, sobretudo, no artigo sobre o novo livro de Ian McEwan, de quem li Expiação neste verão. Registo esta sugestão de leitura porque me parece muito interessante que o narrador de Numa Casca de Noz (Gradiva) seja um feto prestes a nascer, que apreende tudo no interior da mãe! O livro, segundo a recensão de Helena Vasconcelos, aborda este nosso mundo de avanços e recuos civilizacionais, num tempo em que sabemos tanto mas, ao mesmo tempo, nos tornamos cada vez mais violentos e impiedosos, e um mundo, também , de "possibilidades infinitas" ao nosso dispor!
Volto ao diário e leio que a Europa precisa de quem saiba construir pontes e o cenário que envolve Merkel, Hollande e Renzi é o castelo de Bratislava e o mar ... o que será da Europa depois do "Brexit"? Continuo a folhear sem grande interesse nas notícias até à página 22: "maior campo de refugiados do mundo está a ser esvaziado à força". Na Europa e na Assembleia das Nações Unidas (próxima semana) a situação dos refugiados está em cima da mesa , no Quénia promete-se fechar o campo de Dadaab, que já recebeu mais de 500 mil pessoas. Para onde vão estas pessoas? Obama dispõe-se a receber nos EUA 110 mil refugiados ao longo do próximo ano...quando já não terá de tomar decisões políticas, essas nas mãos de Trump ou Clinton - "em forma", segundo os médicos. Estes candidatos já se veêm na necessidade de tornar publico o seu estado de saúde!
Em dia de comemoração do meu nascimento, talvez me dê a minha própria a prenda de Numa casca de Noz e vá ao encontro da minha mãe e do meu pai!
Dou-lhe os meus sinceros Parabéns, neste dia feliz, e que vá encontrando forças para enfrentar, e vencer, todas as batalhas que estão no caminho dos mais jovens e responsáveis, que é a geração dos quarenta. Os mais velhos estão de abalada e os mais novos ainda não se aperceberam dos problemas que este mundo enferma. Logo, é vossa geração que tem que remediar os males, que a inoperância e a insensatez de muitos dos mais velhos, criaram. Do coração, desejo-lho as maiores felicidades, extensivas a toda a família que a rodeia. Um abraço lusitano.
ResponderEliminarObrigada, Joaquim!!! Do fundo do coração!
ResponderEliminarParabéns Céu! Desejo-lhe muita saúde e disposição para continuar o seu empenho de intervenção cívica.É de pessoas que não se acomodam que este país e o mundo precisam.
ResponderEliminarCéu,
ResponderEliminarParabéns e muitas felicidades.
Um pouco atrasados aqui vão os meus sinceros parabéns. Muitas felicidades.
ResponderEliminarParabéns, Maria do Céu! Que tenha um dia muito feliz junto dos seus. Bjs
ResponderEliminarMUITO OBRIGADA A TODOS!!!!!!!!!!
ResponderEliminarParabéns, por mais um ano e por mais um oportuno texto.
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