Tal
como o JN noticiava no Domingo, os líderes das Associações de
Estudantes dizem que as sevícias, as prepotências e, logo, as
indignas submissões ,vão acabar nas praxes. Vão todos comportar-se
com dignidade e como meninos de coro. Quando Jorge Silva, então
diretor do jornal Publico, há uns anos, disse que aquela geração
de jovens era rasca e à rasca, caiu o Carmo e a Trindade, e ficou
imensa gente escandalizada. Eu sempre disse que o homem tinha
carradas de razão. Só que a coisa piorou. E muito! A rapaziada
tornou-se ainda mais displicente, egoísta, insensível e autênticos
macaquinhos de imitação ( usam tatuagens e piercings porque os
outros usam, embebedam-se até cair porque os outros se embebedam,
comem comida de plástico porque os outros comem, ouvem 95% da musica
só em inglês por que outros ouvem,etc.) e depois quando arranjam
emprego ( os poucos que arranjam) submetem-se que nem cordeirinhos a
ordenados miseráveis, horas extra à borla, e a todas as
prepotências do patronato.
Evidentemente
que há exceções! Há dias, falando sobre este assunto com uma
delas, um brioso jovem meu vizinho,retorqui-me: e a sua geração,
Sr. Ramalho, não tem culpa nenhuma? Toda! Respondi-lhe. Com honrosas
exceções, somos todos rascas.
Francisco
Ramalho
Corroios,
18 de Setembro de 2016
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