Que me desculpem os entendidos, que certamente não o serão
tanto assim, pois verifico que por mais voltas que se dêem com engenharias
financeiras, Portugal, tal como está a ser governado, seja por quem esteja no
poder, não terá condições de viver dependendo de si mesmo, se continuar a ser
sugado, eufemisticamente roubado, como tem sido até aqui.
Os portugueses, no seu conjunto, não conseguem viver com o
que produzem, pelo que não é lógico viverem à custa dos outros, numa subsidiodependência
que raia o crime instituído.
Isto é, têm de se reduzir drasticamente todas as mordomias a
que uns tantos são ofertadas de mão beijada, apesar de todos eles afirmarem que
são direitos adquiridos.
Se se pagam escandalosas reformas que podem ir até 170 mil
euros/mês, por que não reduzi-las a um máximo muitíssimo mais baixo, dado que tais
beneficiados já ganharam na vida activa o suficiente para não morrerem à fome
ou à sede, uma vez que na vida eterna não existem paraísos fiscais, penso eu?
E sobre a evasão fiscal, condene-se a desonestidade, indo ao
cerne da questão, em que uns tantos entendidos ensinam o modo ‘oficial’ de se
fugir aos impostos, escondendo a riqueza ilicitamente acumulada, em que muitos
escritórios, onde proliferam fazedores e intérpretes de leis, tais más práticas
ensinam.
Resumindo: assim, num equilíbrio são, sucessivamente se pode
viver com o que produzimos, não dando a uns o que falta à maioria.
Se for necessário vivermos ‘orgulhosamente sós’, então
faça-mo-lo, sem medos do passado, confiando e acreditando, com toda a
honestidade, apenas no futuro.
José Amaral
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