Mais um recente relatório do
Parlamento britânico (setembro de 2016), concluiu que a guerra contra a Líbia,
desencadeada em Março de 2011, foi justificada com suposições incorrectas,
nomeadamente com a mentira que o presidente Kaddafi planeava um massacre.
Esta agressão militar à Líbia,
com os bombardeamentos da Nato a matarem milhares de pessoas e obrigando outras
centenas de milhar a fugirem, também favoreceu os objectivos do terrorismo do denominado
estado islâmico e quejandos, e teve como principais responsáveis o presidente
da França (Nicolas Sarkozy), o 1.º ministro da Inglaterra (David Cameron) e a
secretária de estado dos Estados Unidos (Hillary Clinton).
Já em julho último, o relatório
Chilcot (nome do autor sir John Chilcot), com as conclusões do inquérito
realizado na Inglaterra à participação britânica na invasão e guerra no Iraque
entre 2003 e 2009, confirmou que a justificação para tais actos bélicos foi
baseada em mentiras e que não existia qualquer ameaça de armas de destruição
massiva.
O relatório Chilcot contribuiu para responsabilizar Tony
Blair Inglaterra), George Bush (Estados Unidos), José Maria Aznar (Espanha) e
Durão Barroso (Portugal), confirmando o papel criminoso que tiveram, quer nas
mentiras que alegaram para justificar a agressão ao Iraque, quer nos relatórios
que ocultaram sobre as consequências da guerra para o povo iraquiano, no
agravamento da situação na região e no incentivo à acção de grupos terroristas.
Blair, Bush, Aznar, Barroso,
Sarkozy, Cameron e H. Clinton deviam ser julgados por crimes de agressão, de
guerra e contra a humanidade, se a lei do mais forte (EUA) não condicionasse e
seleccionasse a protecção de direitos humanos, acusações e julgamentos no
Tribunal Penal Internacional, reduzindo a quase simbólicas e parciais as suas
funções.
Como muitas pessoas perderam a vergonha, e encarreiram como carneiragem, acham que não sendo um dos responsáveis, por esta monstruosa barbaridade, o 1.º Ministro do governo de Portugal, não se lhe devem assacar responsabilidades, porque isso viria a envergonhar o país e, nós cultivando a mentira, podemos ficar atrás do biombo. Daí, acharem que o comportamento de Durão Barroso, ao ir trabalhar para uma potência que não respeita os povos, mas apenas o lucro, é aceitável e até honroso, dado que não tem culpas no cartório. É a vidinha na Portulândia, no seu máximo esplendor.
ResponderEliminarMais vale tarde que nunca.São relatórios com origem nos países que cometeram tais atrocidades. Nestes casos referem-se à Líbia e ao Iraque. Mas também o próprio tribunal criado para julgar os alegados responsáveis pela Guerra dos Balcãs, veio há pouco tempo ilibar Slobodan Milosevic. O que foi considerado o carniceiro dos Balcãs, o Grande pretexto para o suspeitos do costume retalharem a ex Jugoslávia. Portanto, os suspeitos do costume, os responsáveis por todas estas guerras incluindo a da Síria, são os EUA e os seus peões de brega onde se destaca a União Europeia e o braço armado de todos eles a NATO. E a carnificina vai continuar com Trumpa ou com Hillary. Mas tudo isto já se sabia há muito tempo. Não pela sua gigantesca máquina mediática claro! Essa serve para domesticar as massas. São mentirosos, hipócritas e criminosos.
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