sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Portugal (cada vez mais) dependente


O tempo de uma pátria dita independente já lá vai. Agora, vive-se numa pátria exageradamente subsidiodependente, em que tudo é subsidiado, mormente para não se fazer nada, o que dá uma grande canseira do tipo do arco-da-velha.
Portanto, não admira falar-se de crispação, completamente mal aplicado o termo, mas os iluminados políticos desta época das luzes ao fundo do túnel usam tal vocábulo a torto e a direito e sempre que lhes apetece rematar uma situação difícil de dirimir entre consortes da mesma baixa política.
Então, o profeta de todas as desgraças, de seu nome Pedro Passos Coelho, é uma verdadeira caixa de Pandora, aspergindo todos os males sobre o país, para de seguida termos a deusa da caça e dos bosques, que dá pelo nome de Assunção Cristas, que começou a erguer a crista, numa arrogância que raia o caciquismo centrista.
Resumindo e baralhando: sem pactos saudáveis, sem consensos honestos e credíveis, as continuadas trafulhices continuarão a dar cabo da nação, pois já há muito tempo que os seus habitantes andam a comer o pão que não semearam. Tenho dito.


José Amaral

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