Como tivemos um ‘verão quente’, agora em 2016, a política
portuguesa extremou-se. Os ‘bons’, à direita do ‘deus pai todo-poderoso’ – o capital
-; os ‘maus de sempre’, à esquerda de todos os favorecimentos.
E tudo por causa do levantamento do sigilo bancário, com o
intuito de se combater a evasão fiscal e de todo o chico-espertismo, que impunemente
campeia neste saqueado país.
Mas, outros ‘artistas, caciques de agora, herdeiros do
passado, numa blasfémia inaudita, afirmam a pés juntos, que tudo não passa de
um verdadeiro ataque às poupanças, que milhares de portugueses Conseguiram
HONESTAMENTE amealhar ao longo das suas vidas de árduo trabalho.
Todavia, os actuais caciques, manobradores de uma tecnologia
de ficção e mentira, afirmam que todos somos iguais perante a lei, logo, o
fisco, apesar de só eles, continuados detentores de todos os poderes instituídos,
repartirem entre si toda a riqueza acumulada, mas insidiosamente fazendo crer
que todos os portugueses se têm sentado à mesma mesa de todas as benesses a que
têm tido acesso ilícito.
Entretanto, alguns edis, vêm agora prometer baixar o IMI
para o ano que vem, afirmando que, de tal modo, é universal tal redução. Mas,
não é assim! É um puro logro! Quem tem mais riqueza acumulada, menos paga e
mais amealhará. Se não vejamos: suponhamos que a percentagem da taxa do IMI é
de 0,7% sobre um imóvel no valor de 100 mil euros; logo, paga 700 euros de IMI.
De igual modo, um imóvel no valor de um milhão de euros, pagará 7 000 euros.
Assim, se se reduzir para 0,6%, o primeiro exemplo pagará
menos 100 euros, enquanto o segundo pagará menos 1 000 euros. Logo, em
relação ao primeiro caso, amealhará mais 900 euros
Então, com este simples exemplo, que o tem sido na prática,
os ricos não ficam cada vez mais ricos, tendo estes execráveis políticos, que os
sustentam, a fazer-lhes as leis de conveniência?
Logo, Mariana Mortágua, não pode ser enxovalha, como tem
acontecido, pelos arautos de todas as tramoias instituídas nos últimos 42 anos
da revolução.
Ela, pelo contrário, bem pode ser apodada de verdadeira
encarnação de Zé do Telhado, que tirava aos ricos os excedentes, para os redistribuir
pelos mais necessitados, não deixando de ser mimoseada e acusada de querer ‘a via
albanesa para o Governo da República Portuguesa’, como afirmou, no seu habitual
artigo de opinião, um jurista que, com regularidade, escreve num jornal diário.
Nota: não tenho filiação partidária, mas penso
José Amaral
O meu Amigo pensa e, felizmente, bem, e para isso também é preciso alguma sorte, porque os que pensam mal, também julgam que pensam bem. Mais uma vez Parabéns pela oportunidade dos comentários e já agora, porque estamos em família, devo expressar a minha tristeza, porque este blogue está a parecer mais um depósito e arquivo de comentários, que um lugar de troca de opiniões, pois os comentários aos artigos nele inseridos começaram a ser raros, o que dá a ideia de que não são lidos. Posso estar a pensar errado. Um abraço lusitano e sincero.
ResponderEliminarTalvez sejam lidos! Não são é comentados! Mas, pior que isso, é que os comentaristas são quase sempre os mesmos. Um abraço a todos.
ResponderEliminarO problema não o de serem os mesmos. O problema é não aparecerem mais. Um abraço lusitano à equipa que não se cansa e resiste.
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