Ando fugido da Morte
Desde o dia em que nasci,
Na esperançada sorte
Pensar que já morri.
Anda sempre a espreitar
Numa suprema desculpa,
Mas temos que a fintar
Pois dela nunca é a culpa.
Temos aprazado destino:
Nascer para morrer;
Tenhamos na Vida tino
E ninguém fazer sofrer.
Que a nossa recordação
Seja o mote vivencial:
Uma lágrima de emoção
É tudo para um mortal.
JA
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