Apesar de massacrados com os doutos ensinamentos de muito
teórico que por aí pulula, nem todos os portugueses acreditam naquela
verdade “científica” que diz que “só se pode distribuir depois de se produzir”.
Eu, por exemplo, sou dos que pensam que o que há para redistribuir já está
produzido há muito. Mas, pelos vistos, há muitos outros que também
rejeitam aquela asserção da ciência económica, a começar pelos novos membros do
CA da CGD. Então não é que sem nada terem ainda produzido, já acautelaram o
futuro à grande e à francesa, ainda por cima sabendo da situação da Caixa, tão
precisadinha de recapitalização? A explicação do fenómeno estará,
porventura, na erudição financeira dessa gente, que lhe permite viver num mundo
de “futuros e derivados”, deixando para os outros, os mais ignorantes, restos
de “passados e sucedâneos”. E não há quem lhes dê com um “swap”?
Público - 25.10.2016 - amputado das partes sublinhadas, mas sem a sinalética habitual
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