Como assíduo comprador, leitor e receptor da newsletter do Expresso, normalmente, após a sua leitura, entrego-o aos aldeões ou coloco-o na mesa do café. Estando aqui, pensava: 'Há muito que não sou publicado, porquê?' Nem de propósito, um aldeão abeira-se e pergunta-me: "Ó senhor Bítaro (sic), já não escrebe (sic) para este jornal?" (Tinha o Expresso em cima da mesa). - 'Escrevo'. - "Mau!, há semanas que não o beijo (sic)". Nesta zona é curioso, trocam os vês pelos bês. (As nossas palavras não são só traiçoeiras, nesta situação - "o beijo" acerta em cheio. Há sempre, sempre escritos no vosso e "meu" semanário que merecem beijo!) -'Não sou publicado'. -"Porquê?" -'Talvez por não escrever de acordo com a linha Editorial'. - "O que é isso, exactamente?". Cocei o crânio e respondi: - 'O Expresso, bem como todos os outros jornais e revistas, tem a sua forma política de tratar os vários temas: À Direita, ao Centro ou à Esquerda'. Pisca-me o olho esquerdo e -"Há!, já tou a bêr..." - O quê? - "Bocê é das Esquerdas, não é?!" -' Não das Esquerdas, quero ser de Esquerda. Mas é a Direita que me julgará se sou ou não de Esquerda'. Disse.
Este diálogo acompanhou-me com pensamento diurno e nocturno. O Camponês foi pertinente (sinal de inteligência), ao constatar a real e objectiva
situação.
Confesso que, com toda a autenticidade, de cada vez que as palavras, minhas estrelas, vêem a luz do dia, ganho um bornal de dinheiro - na linguagem do
economês. Creiam os meus Dilectos leitores!
Vida Longa ao Expresso!, e a quem o Labora!
Apostila: Esta sim!, é uma carta...
artigo/carta de opinião de Vítor Colaço Santos tlm: 919976299
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