Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 9 de outubro de 2016
O CHE E A ALIENAÇÃO
Os partidos de esquerda falam exclusivamente de questões económicas. Ernesto Che Guevara combatia tanto a miséria como a alienação. Afirmava até que um dos objectivos fundamentais do marxismo é fazer desaparecer o interesse, o factor interesse individual. Falava também em liquidar o dinheiro e o mercado. De facto, a vida não pode ser só dinheiro e trabalho. É pensamento, é arte, é amor, é sentimento, é alegria, é tristeza. Há vários factores não económicos que condicionam o nosso dia-a-dia. A relação com os outros, as imposições dos media, a solidão. Tudo isso altera o nosso estado de espírito. Daí que estejamos muitas vezes alienados. Daí que a vida seja, muitas vezes, insuportável.
3 comentários:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.
A vida é trabalho e este, como tem de ser medido, é aferido com a moeda, de acordo com os valores estatuídos pelos mercados. A casa onde moramos, o café que bebemos, os sapatos que descalçamos, o remédio que tomamos e a seringa com que nos medicamos, tudo resulta do fruto do trabalho. O papel em que lançamos os nossos pensamentos filosóficos ou artísticos e tudo por aí fora, nasceram do trabalho. Logo, o trabalho é importante e vital. O grande problema é a correspondência entre o trabalho e a moeda, que nem sempre corresponde a um valor que designamos por justiça social. Mas isso é de uma profundidade tal que dava para centenas de teses de ultra-doutoramento e não há espaço, nem paciência, nem sabedoria (no meu caso) para tal. Um abraço ao Pedro Ribeiro que valoriza imenso este blogue.
ResponderEliminarabraço, Joaquim.
ResponderEliminarGostei do texto 'O CHE E A ALIENAÇÃO', mas, sinceramente, mais gostei da opinião do Joaquim Tapadinhas. Ambos tomaram posições certas, que complemento com quase nada, pois pouca cheta tenho.
ResponderEliminarUm abraço a ambos
JA