A crónica baseada no livro da jornalista Rita Garcia, com o título “Luanda, Como Ela Era”, referente às histórias da semana, da edição da revista Notícias Magazine de 02 de Outubro de 2016, fez-me recuar no tempo, cerca de 43 anos, que este já quase sexagenário e meio, quando foi nomeado para cumprir o seu dever militar na ex-colónia portuguesa Angola. E, ao ler a crónica, veio à minha memória a nostalgia, não obviamente da guerra, pois essa parte a agora e neste espaço, não cabe nem interessa lá muito recordar, mas sim, Luanda. Quando no momento em que o avião da TAM-Transportes Aéreos Militares, aterrou no aeroporto da capital, da linda e saudosa Luanda, onde estive alguns meses, e escusado dizer que fiquei fascinado e apaixonado por aquela cidade, durante todo o tempo que lá permaneci….e, ainda a hoje permanece viva essa paixão. Ainda recordo, como a minha memória ainda fosse uma fotografia muito precisa, mas, infelizmente já um pouco amarelecida devido ao decorrer do tempo, mas que jamais sairá para sempre da minha memória, quando naquela manhã quando o avião se fez à pista, e pisei aquela cidade. Todo aquele cheiro característico, que a própria cidade nos oferecia, a cor da terra, um castanho barrento. Toda aquela vivência, que passei em plena capital Luanda, como diz a autora, não posso esquecer os bairros (devem ser os musseques), quarteirões, os machimbombos, sempre superlotados, e tudo o resto que fazia parte daquela cidade o encontro de muita gente, de todas as raças. Foi um marco bastante marcante…tirando obviamente a própria guerra. Fiquei um apaixonado por Luanda. Gostava de lá voltar…e porque não?
(Texto-opinião, (resumido), publicado na revista Notícias Magazine Nrº. 1272 de 9 de
Outubro de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS
Gostei do que li. E pena tenho não ter estado lá no tempo da guerra, pois fui desterrado para a Guiné. Mas vim com vida e aqui estou.
ResponderEliminarUm abração do tamanho da terra africana.
JA