sábado, 29 de outubro de 2016

OS FALCÕES E AS POMBAS



Tenho que tirar o chapéu à esperteza dos falcões. Continuam a dominar os céus e a terra e a ter à sua mercê o sangue fresco da manada (o Zeca não se importaria que o cite). E ai de quem lhes desobedeça! Como são insaciáveis, pretendem um império sem fronteiras. Um império global. Mas como todos os impérios têm a ascensão, o apogeu e a inevitável queda, ao falcões, magnânimos, até nem se importam que algumas pombas pousem em fictícios locais de poder, lhes apontem as vítimas e lhes façam apelos à contenção.
Portanto, como dizia uma dessas pombas, é assim a vida! Os impérios e o despertar da manada, demoram muito. Mas, os primeiros caem,e o outro chegará!
Francisco Ramalho

Corroios, 29 de Outubro de 2016

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