Estive no Centro de Dia da ‘minha’ Junta de Freguesia de Mafamude, durante cerca de hora e meia.
Tomei o meu café; li o jornal diário e, depois, da estante, retirei o ‘Relicário de Cantigas – cantos populares de Vila Nova de Gaia’ -, II volume, da autoria de Carlos Valle, numa edição da Câmara Municipal de Gaia, de 1982.
E, acerca do Tempo, nele li a seguinte e engraçada quadra:
E, acerca do Tempo, nele li a seguinte e engraçada quadra:
O tempo pediu ao tempo
Que o tempo lhe desse tempo …
E o tempo respondeu ao tempo:
- Tudo por tempo … tem tempo!
Vim para casa ficando a matutar no tempo e na quadra acima.
Assim, aqui Vos deixo quatro singelas quadras da minha autoria que acabei de criar, acerca também do tempo:
Assim, aqui Vos deixo quatro singelas quadras da minha autoria que acabei de criar, acerca também do tempo:
O tempo pediu ao tempo
Que lhe desse mais um tempo;
O tempo sem parar o tempo
Concedeu-lhe mais esse tempo.
E o tempo foi passando
Com o tempo concedido;
Assim o tempo foi andando
Com o tempo percorrido.
No meu entendimento
O tempo dá-nos tempo,
Pró nosso empreendimento
Seja que seja esse tempo.
O tempo não volta atrás
Ele sempre segue em frente,
Ou será que é capaz
De fazer algo diferente?
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