sábado, 29 de outubro de 2016

FALTA A VERDADEIRA VIDA

Comemo-nos uns aos outros, como diz o padre Mário de Oliveira. Estamos na corrida, na selva, na luta pela existência. As relações de trabalho são de escravização, exploração e intriga. As relações pessoais são, muitas vezes, hipócritas, de interesse, de compra e venda. Vai rareando a fraternidade, o abraço, a alegria à solta. Falta o grito animal, de libertação, de revolta. Reinam o conformismo e a doença. Falta o sopro de Jesus, a dança de Zaratustra. Falta a verdadeira vida.

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