quarta-feira, 22 de março de 2017

CAOS

É o caos. Fanáticos de Alá, fanáticos do dinheiro, extrema-direita. Eles batem-se na arena. Sofrem os inocentes. Mas os inocentes também se batem na corrida pelo lugar, pelo dinheiro. Há vendilhões por todo o lado. Os vermes do mercado vendem pai e mãe todos os dias. Imagens. Confusão. Esquizofrenia. Uns acumulam milhões, outros na miséria. Offshores. Corrupção. Patifaria. Parecem poucos os homens bons. O medo reina. 
Caos. Atentados. Guerras. Vigilância. Onde está o amor? Onde está o gesto desinteressado, generoso? Tudo é finança, negócio, ausência de sentimentos. Querem-nos controlar os actos, o pensamento, querem-nos enlouquecer. É o caos. Mas do caos também pode vir a insubmissão, a revolta. O homem não pode mais aceitar não ser livre. O homem ainda pode ser o seu próprio deus.

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