PÚBLICO 23.03.2017
Dijsselbloem
está equivocado
O
Sr. Dijsselbloem está equivocado.
O
presidente do Eurogrupo não deveria dizer tantas barbaridades como diz —
estando em funções — ao querer “elevar-se” e “elevar” o nível dos países da
Europa do Norte e “baixar” os dos Sul, muito menos neste momento de
desconstrução europeia.
A
Europa do Sul, apesar do seu atraso cultural, hoje não está presa aos “copos e
às mulheres”.
E
não é aqui que derrete dinheiro.
O
Norte também bebe muito e parece que os homens genericamente ainda gostam de
mulheres, pelo que estaremos na mesma.
De
facto, o Sul ainda gasta muito dinheiro em “ostentação”, em mostrar muito “ter”
mesmo que seja a crédito, ainda gasta muito dinheirito em infraestruturas
improdutivas e as empresas não produzem bens transaccionáveis para vender nos
mercados globais.
Quanto
ao resto, Dijsselbloem tropeçou por certo nos pés, e deve ter batido com a
cabeça em algo duro que lhe baralhou as ideias, e viu outro Sul que não o
europeu.
Hoje,
no Sul europeu, as mulheres estão e são muito mais independentes do que há 50
anos, muito mais cultas e em algumas áreas ultrapassaram os homens.
Na
sexualidade, os “desejos” são recíprocos, logo, está errado Dijsselbloem.
Com
imensas dúvidas face à fragilidade do processo europeu, face a Marine Le Pen
poder vir a ser Presidente de França, espera-se que haja alguém com coragem e
dignidade que imediatamente retire todos os cargos europeus a este
Dijsselbloem.
O
seu intento é destruir ainda mais o projecto europeu.
Augusto Küttner de
Magalhães,
Porto
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