De quem és filha?
De quem és mãe?
Que genes trazes contigo para seres assim,
tão única,
tão bela,
tão prenhe de sonhos
memórias
lagrimas,
amores e paixões ?
e num rendilhado de mel e dor
me obrigas a deixar cair no papel
estas palavras
e a outras
e tantas outras que sinto
mas ainda não ouso falar ?
mas sinto-te a alma nos dedos,
o perfume na pele em chamas
o feitiço do querer e não querer,
as amarras e o não conseguir esquecer.
amiga,
amante,
irmã,
só sei que te trago na pele
e que sem ti fico nua
como recém -nascido sem cama.
Brilhante e introspectiva como de costume. A sinceridade é um trunfo, mesmo que, às vezes, não seja compreendida porque não pode ser de outra maneira, como é dos livros. Parabéns, mais uma vez!
ResponderEliminarmuito obrigada pelo incentivo e pela generosidade das palavras. Um resto de dia feliz
EliminarMuito belo e primaveril.
ResponderEliminargrata pelo comentário. Um resto de dia feliz
EliminarJá disse que adoro os seus poemas. Mas, evidentemente, uns mais que outros. Deste, gostei muito.
ResponderEliminarMais um... Que bom é lê-la!
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