Rodrigo Rato, o espanhol que foi
director-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional) entre 2004-2007, foi
condenado no passado mês de Fevereiro, a quatro anos e meio de prisão, por se
ter apropriado ilegitimamente, com outros 64 arguidos, de fundos bancários de
cerca de 12 milhões de euros, da Caja Madrid e Bankia.
Rodrigo Rato foi vice-presidente
e ministro da Economia do governo do PP (Partido Popular de Espanha), chefiado
por José Maria Aznar (1996-2004). Posteriormente seria expulso do PP.
Christine Lagarde, desde 2011
directora-geral do FMI, foi considerada culpada por negligência, num desvio de
dinheiros públicos, quando era ministra das Finanças do governo francês,
chefiado por François Fillon, um dos actuais candidatos da direita francesa às
eleições presidenciais deste ano, e também ele agora indiciado no desvio de
fundos públicos.
Dominique Strauss-Khan foi
director-geral do FMI de 2007-2011, tendo apresentado a sua demissão, após ser
detido em Nova Iorque, por acusação de abuso e agressão sexual a uma empregada
do hotel onde se encontrava hospedado. Posteriormente, ver-se-ia envolvido em
problemas com a justiça francesa por escândalos sexuais e, também, por uma
investigação preliminar por fraude e abuso de bens sociais.
Cá,como lá, a categoria de muitos políticos é a mesma. Estamos entregues a esta gente sem princípios, sem valores e sem vergonha. É difícil sair deste enredo, porque, para qualquer lado que nos voltemos, a "tropa" é a mesma.
ResponderEliminarTem toda a razão senhor Joaquim Tapadinhas, realmente a “tropa” em qualquer lado é a mesma. Na direita, aqueles dois exemplares. Na esquerda, pelo Partido Socialista, DSK foi várias vezes ministro, deputado e não fora o problema de saias, aliás, da falta delas, era considerado o potencial candidato à Presidência da República Francesa pelo partido.
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