segunda-feira, 13 de março de 2017

Paciência democrática

No espaço de discussão democrática há lugar para todos, por mais intolerantes que sejam, por mais disparatas sejam as ideias defendidas, temos que ter a maior paciência para ouvir os argumentos dos  defensores dos amanhãs que cantam e dos elitistas que negam o valor do voto popular, enfim, ou somos democratas a sério e defendemos o direito à palavra ou não o somos, não há meio caminho.

Por mais voltas que dêm os camaradas iluminados, os elitistas deslumbrados, de intolerância de sinal contrário, têm todo o direito à palavra. No Público uma senhora de nome Alexandra Lucas Coelho, com uma argumentação tortuosa, pretende negar a palavra aos ultras de direita capitaneados pelo Dr. Jaime Nogueira Pinto; não tem esse direito, embora para justificação diga que aquela gente pretendia impor uns gorilas no espaço universitário; tal coisa não pode em democracia ser aceite como não poderiamos aceitar uns gorilas da JCP ou da ARA (ainda não foi extinta). Finaliza aquela senhora, e aí descobre-se-lhe a careca,com um argumento radical de que "o Presidente... continua sem reconhecer os milhões de mortos (sic.) e escravizados pelo Império..o extermínio dos IndIos e os seis milhões de escravos levados de África, mais os mortos da guerra colonial...." é a "lenda negra" da colonização portuguesa,retórica de uma mensagem anti-colonial fabricada pelo pensamento marxista!  A senhora tem todo o direito aos seus disparates, mas nega ao Dr. Jaime Nogueira Pinto dizer os seus! assim não vale....

Ezequiel Neves

2 comentários:

  1. Mais uma vez um texto a merecer comentário mas o autor iria lê-lo? Tenho dúvidas. No entanto fico a saber que o Ezequiel (trato todos pelo primeiro nome) é apoiante do colonialismo. Olhe, eu não sou e também não sou marxista.

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