Como quase em tudo
na vida existem muitos procedimentos imperfeitos, em que os que praticam os
modos menos perfeitos beneficiam de tais imperfeições, para não lhes chamar
outra coisa.
Então, na
obtenção de proveitos materialistas, os desvios são clamorosos e cada vez mais
desumanos.
Assim, há quem
ganhe num dia aquilo que milhões de seres nunca ganharão num mês, num ano, ou
durante as suas vidas. Isto é, nas sociedades mais ‘evoluídas’ e ultra egoístas
existem autênticos buracos negros que absorvem tudo que faz ou faria parte de
miríades de seres, que, assim, se transformam em microcósmicos grãos de areia,
logo, sem vida própria.
Resumindo,
engrandece-se mais o ócio do que dar o justo descanso àqueles que toda a vida labutam
e labutaram, a fim dos ‘poderosos’ manterem a contínua ociosidade que é a mãe
de todos os vícios e da exploração degradante de seres humanos, os quais são o
joguete daqueles que pouco ou nada fazem, mas que tudo ganham, comendo tudo,
não deixando nada.
nota: texto publicado no DESTAK de 19/4/2017
nota: texto publicado no DESTAK de 19/4/2017
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