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quinta-feira, 13 de abril de 2017
Estou velho e... com cara de parvo!
A quarta situação deixei-a para o fim porque é muito terna e "me salva" já que envolve somente a minha, assumida, condição de velho. Entrei no metro e, cheio que ele estava, encostei-me a um banco onde "dois passarinhos chilreavam de mãos dadas e olhos nos olhos". Pois não querem ver que o rapaz levanta o olhar e, com o beneplácito do equivalente feminino, me diz: o senhor quer sentar-se? Uau! Como, felizmente, não sinto "ferrugem nas juntas nem falta de ar", respondi que não mas que estava sensibilizado com aquela atitude ( eles eram dois mas, claramente, "só um"...). Mais ainda, porque desfazer aquele namoro enlevado seria crime de "lesa Pátria". E lá continuaram eles (ambos lindos!) naquilo que todos devíamos fazer um pouco ainda que... "de bengala": namorar!
Nota: Cara Céu, isto serve como "história quase clínica"?
Fernando Cardoso Rodrigues
2 comentários:
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Fernando, talvez. Quando me referi ás histórias quase clínicas foi a pensar as que me / nos contou na viagem de ida e volta de Lisboa no dia do 4º encontro de leitores. Espetaculares e muito engraçadas!!
ResponderEliminarEu sei Céu. Estava a brincar consigo. Aliás você disse "histórias clínicas", eu é que mudei para "histórias quase clínicas!. No "quase" é que está o busílis...
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