O FMI falhou e errou nas receitas austeritárias aplicadas ao nosso País, em nome do empréstimo que nos concedeu, a juros agiotas. Posteriormente, Christine Lagarde, líder daquela instituição, reconheceu graves falhas e grosseiros erros de avaliação na receita imposta.
O FMI está preocupado porque os trabalhadores, maioritariamente, estão precarizados? Porque larga fatia têm salários baixos, no limiar da sobrevivência? Não! Diz que é necessário flexibilizar (leia-se precarizar ainda mais) as leis laborais e não subir o Salário Minimíssimo Nacional(SMN). Não têm pingo de vergonha, já que o actual SMN teve um aumento liquido de 0,70 cêntimos/dia. As alterações ao Código do Trabalho, feitas durante o período da troika, não vão ser mexidas porque o moderado executivo do PS quer agradar - sobretudo aos patrões. Seria da mais elementar justiça e até de humanidade que aquelas malignas leis fossem revertidas, já que favorecem o patronato escandalosamente!
O ministro do Trabalho, que não é nem carne nem peixe, já descansou o FMI e o patronato, dizendo que as reformas laborais levadas a cabo pelo anterior desgoverno «não estão em causa». Este senhor é ministro do Trabalho? Um ministro do Trabalho será para o defender e
por extensão - os trabalhadores! Assim não é, inqualificavelmente.
O FMI, ao reiterar os mesmos erros e insistir na ideológica grosseira visão para o nosso País, ou está ao serviço da agravada ganância, ou quer voltar a dar-nos trampa económica!
Vítor Colaço Santos
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