As pessoas não querem trabalhar, as empresas não conseguem contratar? Será que é mesmo assim apenas, e não é porque essas empresas, não querem pagar ordenados dignos aos trabalhadores, para os poder contratar? Talvez seja essa a questão, onde reside o problema, ou não. Sejamos todos honestos na abordagem deste problema.
Mas, como um comum e simplório cidadão, (e, não me vou alongar, e nem sequer quero entrar em grandes considerações porque decerto não valerá a pena), deste rectângulo bem plantado na ponta mais ocidental deste continente, chamado Europa, gostava de perguntar directamente ao Senhor Dr. Pedro Ferraz da Costa, licenciado em Finanças e presidente do Fórum para a Competitividade, que considera que a economia portuguesa está a ter um desempenho “fraquinho”. “ Poderíamos crescer acima de 4% se quiséssemos”…passei a citar palavras suas, e quanto a mim são palavras ofensivas para todos os trabalhadores portugueses. E, então porquê? Efectivamente, como o Senhor Dr. Pedro Ferraz da Costa, afirma que “há falta de mão-de-obra em muitos sectores há bastante tempo, e, mais adiante numa entrevista que concedeu ao jornal i, qualquer empresa que queira contratar pessoas não consegue, salientando o principal factor, porque as pessoas não querem trabalhar…”
Não quero ser um cidadão “politicamente” incorrecto, mas deixo no ar e seguinte pergunta ao Dr. Pedro Ferraz da Costa, com o salário mínimo em Portugal, a partir de Janeiro de 2018 de 580 euros, a ser praticado pelas entidades patronais, tendo a partir de Janeiro de 2018 sofrido o aumento de 23 euros, a minha pergunta vai no sentido de saber, se o Senhor Dr. Ferraz da Costa, é capaz de se governar ou sobreviver, e sustentar a sua casa com os tais 580 euros mensais. Acredito que não, como é lógico. E sabe perfeitamente, porque é que as pessoas não querem trabalhar e as empresas não conseguem contratar trabalhadores? Porque essas mesmas empresas que têm falta de mão-de-obra, não abrem os “cordões à bolsa”, e não queiram pagar ordenados dignos para os trabalhadores, que precisam contratar. Não acha senhor Dr. Pedro Ferraz da Costa.
(Carta enviada ao Jornal Público em 16/02/2018, pelas 18h23)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46553 do Diário de Notícias da Madeira de 19 de
Fevereiro de 2018)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 10168 do Jornal Público de 21 de Fevereiro de
2018)
(Texto-opinião, publicado na edição do Jornal de Notícias de 05 de Março de 2018)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 928 do JM-Jornal da Madeira de 19 de Março de
2018)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46553 do Diário de Notícias da Madeira de 19 de
Fevereiro de 2018)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 10168 do Jornal Público de 21 de Fevereiro de
2018)
(Texto-opinião, publicado na edição do Jornal de Notícias de 05 de Março de 2018)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 928 do JM-Jornal da Madeira de 19 de Março de
2018)
Mário da Silva Jesus
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