domingo, 25 de fevereiro de 2018


Orelhas de burro...


Num torneio de futebol para crianças, organizado pela Associação de Futebol de Beja, um miudo de 8 anos, perante o incorrecto comportamento do pai com o árbitro, pediu a este desculpa, atitude que levou o juíz a premiar o menino com um abraço e o cartão branco do fair play.

Só que este gesto do árbitro,vejam lá, deixou furibundo o progenitor do rapaz que, se tivesse posses – disse – processava o juíz da partida por tê-lo  humilhado com a distinção concedida ao filho daquela forma.

E eu penso que, para pobres diabos assim, devia haver mesmo uma humilhação oficial, colocando a criatura no centro das atenções, com umas enormes orelhas de burro!


Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Infelizmente há muitos progenitores desses! Já o constatei quando assisto a jogos de netos meus. Ainda há dias um jogo de basquetebol foi interrompido, a exigência do árbitro, para "remover" um desses energúmenos.
    Quanto ao castigo (porquê chamar-lhe humilhação?), já esse pai o recebeu pelo contraste, observado por todos, entre o seu comportamento e o do seu filho.

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  2. De facto, "As portas que abril abriu" não tem sido bem aproveitadas por muita gente...

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