Rússia 2018: URU2vsPOR 1

- O homem do jogo começa pela letra C. Não. Não é esse. É Cavani, o uruguaio perfeito e cheio de estilo, com dois golos superiores, de fazer inveja a qualquer candidato a melhor marcador do Mundial. Portugal apanha o avião que também serve à Argentina, e ambos regressam a casa, fazendo escala no espanto. A santinha silenciosa que o bolso de Santos guarda, não fez o milagre desejado. Uruguai inteligente, soube sofrer, aguentar e ganhar. Portugal não jogou mal. Teve foi o CR7, ao nível de Messi. Até nisto o madeirense o imita, e a partir de agora, só se mantém em prova o outro americano do sul, que também quer ser melhor do mundo, mas que se escreve com a letra, N, de Neymar. Que ganhe o melhor, no que resta para encontrar o justo vencedor!**

-*(pubcddºno CM-reduzido-03.07)

-*( Fernando Santos, o seleccionador, regressa com o neto ao colo. Também os portugueses serão poupados aos gastos de Marcelo e Cª, pois foi apanhado pela eliminação destes "jogos" tipo Galp. A partir de agora vamos assistir a um carossel de justificações para o descalabro. E se não for do cú, será dos calções, excluindo a relva e...  das botas)

TENHO CONSCIÊNCIA , QUE NÃO VOU DEIXAR SAUDADES

Não queria fazer qualquer comentário, pois a partir de ontem deixei de pertencer e a alimentar mais polémicas, neste blogue, contudo, não quero deixar de registar com apreço as palavras do Senhor Ernesto Silva, e deixar o meu obrigado, mas guerras de doutorados, só tive que gramar quando do cumprimento do serviço militar em Angola. O meu obrigado, mas a partir de ontem escolham outro. Sou "Mouro", mas fiel comprador há mais de quatro décadas do Jornal de Notícias, este diário tem meia página dedicada a efemérides e nunca li, que escrevam a proveniência das efemérides. Aproveito já agora,,.gosto de desporto. Como tal tenho o direito a manifestar a minha opinião, aceito de quem não goste. Eu também não gosto de politica e nunca manifestei, qualquer comentário, contra.Meu Caro Senhor Ernesto Silva, este blogue está muito mau servido, por isso o conhecimento que tenho daqueles que já abandonaram este blogue...tal como eu o fiz, mas isto deve-se a eu ser analfabeto. Pois em vez dos comentários serem didácticos, são do tipo "bota a abaixo". Porque infelizmente esses, "botas abaixo", não devem saber o meu grau académico. Como há muito me sinto a mais e não querendo alimentar mais polémica, o melhor é deixá-los grunhir e escolherem outro.
Passe bem e desejo-lhe o melhor para si.


MÁRIO DA SILVA JESUS

Mundial Rússia 2018

                                                                                      França 4-vsArgª3

- Com Messi fora do Rússia 2018 e das expectativas criadas, o Mundial reduz-se a um Mundialito, que já empobrecera com a eliminação da Alemanha. Ambas bem excluídas, pela sua medíocre prestação. Lionel Messi, uns largos furos abaixo do seu talento, desfocou a sua imagem habitual, aquela a que nos habituou e o elevou à condição de melhor jogador a actuar na Europa, que é onde se joga Futebol de qualidade, e por tal, o de melhor futebolista do mundo. A Argentina de Sampaoli, deu, desde o seu apuramento esforçado, uma mensagem de formação com qualidade a não merecer sequer a estar presente neste Mundial. Não evidenciou sequer em nenhuma partida disputada, qualquer mérito para chegar aos oitavos de final. Messi, jogador de outro planeta, ficou-se por Terra, e é aqui que deve assentar os pés e enfrentar a realidade. Pela minha parte, vou ter de apoiar outro craque qualquer, já que o génio da bola, mais fantasista, regressa de mãos a abanar a outros "aires", sem honra nem glória!*

-*(vou despir, dobrar e guardar a minha camisa 10 da albiceleste e esperar por melhores dias)

CORRENTE QUEBRADA

Fernando Santos apela a todos os portugueses para que dêem as mãos e formem uma corrente solidária, para que vençam a selecção do Uruguai. Os meus vizinhos é que não estão nada para aí virados. O do lado esquerdo ,diz que está preocupado é com a patroa que espera e desespera por uma consulta há mais de três meses, e com o filho que não consegue arranjar trabalho. O do direito, afirma que só alinha em correntes solidárias, quando a rapaziada da bola deixar de ser tratada como nababos. E dá como exemplo, quem faz o patriótico futeboleiro apelo, que empocha 2,25 milhões. Tanto, como centenas de compatriotas. Portanto, a quem é que vou dar as mãos? Quebra-se assim, aqui, a corrente.

Mas vamos ver o jogo! É que gostamos os três de futebol! Não gostamos, é que o utilizem para fins nada patrióticos.

Que irmandade...

As eleições para a liderança do Partido Popular espanhol estão ao rubro, com seis candidatos, quatro homens e duas mulheres,  assanhadíssimos uns contra os outros, acusando os governantes das autonomias onde são Poder de receber este e ostracizar aquele; e perante o nome de Soraya de Santamaria, com quem foi colega de governo, a ser apontado como favorito, Garcia Margallo, ex-ministro dos Assuntos Exteriores, veio dizer que eleger aquela senhora não seria bom para o PP nem para Espanha!

Acresce que, dos cerca de 870 mil inscritos no partido, só 66 mil, menos de 8%, estão em condições de poder votar, havendo quem peça um alargamento do prazo para se regularizarem, que  já foi negado...

Amândio G. Martins

Primeiro o capital...

… depois o trabalho. É a mensagem que tiramos da entrevista dada ao PÙBLICO, (28.06.2018), por João Galamba, deputado do PS. Diz que se torna difícil o FMI, a Comissão Europeia e OCDE criticarem o Governo, pelo acordo de concertação social feito entre patrões e executivo [e a UGT]. Esta gente do partido dito Socialista coloca em posição altaneira a finança, quem nos vampiriza com juros agiotas e as confederações patronais. Estas, com a retoma e o crescimento da economia têm mais e maiores lucros mas, para darem umas migalhas a quem trabalha por 8/10/12 e mais horas diárias, sem muitas vezes receber horas extras, dizem que… não podem pagar. A desvergonha é ilimitada. Estão bem respaldadas pelo PS.     Quem lhes suporta o seu Governo minoritário, o Bloco de Esquerda e o PCP/PEV há muito que estão a ser maltratados pelo primeiro-ministro, António Costa…                                                    Vítor Colaço Santos

As crianças precisam de colo

É uma verdade que todos sabemos e sentimos: todas as crianças precisam de colo, carinhos e acompanhamento. Um dos suportes deste acompanhamento é na nossa sociedade, a Família. Mas cada vez é mais difícil constituir Família e mantê-la.

Apesar dos muitos discursos e estatísticas difundidos por responsáveis continua a haver falta de empregos estáveis, ordenados correspondentes às responsabilidades e horários humanizados. E estas situações atrasam cada vez mais a decisão de jovens de constituir Família e, depois, terem os filhos que tantos anseiam e que tanto tardam.

E quando é minimamente possível constituir Família – muitas vezes com ajuda de Pais, avós e outros familiares – os horários extenuantes que têm de cumprir prejudicam as crianças que se vêem privadas de um colinho disponível para, sem pressas, irem contando o que aprenderam em mais um dia de vida e ouvirem as historias lidas pelos Pais, as memórias e as regras de bons comportamentos que devem ter para serem os filhos mais bem educados da comunidade.

E afinal era, ou melhor, é possível dar um colinho às nossas crianças se as leis e regras do nosso País tivessem em conta as gentes que aqui vivem.

Agora até parece que começaram a acordar para a necessidade de se fixar as gentes nas suas terras principalmente no interior mas, entretanto, continuam a fechar serviços obrigando algumas famílias a deslocarem os seus idosos para as suas casas pela impossibilidade de os acompanharem em terras desertas. E tarda a fixação de gentes lá e acontece uma sobrecarga cá não dando espaço aos jovens de começarem uma família mais cedo.

Muitas vezes, com muita audácia, os jovens atiram-se para a Vida quando encontram um emprego e um parceiro. Depois é uma luta para manter a ocupação que tarda em estabilizar e estabelecerem-se numa casa. Depois tentam os filhos, uma alegria para os respectivos pais que se tornam avós.

Depois… depois os horários acrescidos das obrigações de horas extras (muitas vezes não pagas) levam os pais a chegarem tarde, tão cansados que só se conseguem arrastar para uns beijinhos apressados, tarefas de casa sem tempo para se sentarem e dar o colinho aos seus filhos.

E sem filhos, sem crianças o nosso país está nas piores estatísticas da Europa em que o número de idosos aumenta e o número de jovens diminuem e acordam as autoridades divulgando números, promovendo estudos para se visualizar o futuro e doutas cabeças dão conferências para informarem o que todos sabemos: há falta de crianças!    

E afinal isto pode facilmente ser revertido: basta investirem em empregos estáveis, horários humanizados para que os jovens se aventurem a disponibilizarem um colinho para as suas crianças.

Maria Clotilde Moreira

 

Santos populares e futebol mundial

Os santos populares e os seus festejos no mês de Junho em Portugal, tiveram este ano a concorrência do mundial de futebol na Rússia. Só os noventa minutos e pico de cada jogo, não saturariam nem provocariam demasiados efeitos anestesiantes, num espectáculo desportivo a merecer apreciação e por vezes com pormenores artísticos.
Massacrante, enfastiante e soporífico são os muitos tempos de antena e páginas de comentários e comentadores, antes, durante e depois de cada jogo, tentando prever o imprevisível e relatando o que é evidente, e em alguns casos com opiniões e reportagens preconceituosas.
Mais quinze dias e o campeonato do mundo na Rússia fica a pertencer ao passado, podendo deixar alguma desilusão ou euforia, sem qualquer influência na vida colectiva e individual dos portugueses, nos seus problemas e aspirações.
Os santos populares não nos abandonarão... e para o ano cá estarão.

AOS DOUTORES DA MULA RUÇA

       PARA OS MEUS AMIGOS DE ESTIMAÇÃO

OS MAIS EXIGENTES, PARA COM OS OUTROS... SÃO OS MENOS CUMPRIDORES...

A PARTIR DESTE MOMENTO NÃO TÊM MAIS COM QUEM MAR....

AGORA SÓ TÊM QUE ESCOLHER OUTRO

MÁRIO DA SILVA JESUS

PENSAMENTO DO DIA

DEDICADO AOS MEUS AMIGOS DE ESTIMAÇÃO

Ó gentes do meu país leiam esta!

(imagem do Google)

Um pai, por ter dado dois merecidos tabefes no seu ‘bem comportado’ filhinho de 9 anos, foi condenado a dois anos de prisão, mas com pena suspensa.

E o que dizer-se daqueles – cada vez mais – ‘ternurentos’ filhos e netos que batem nos pais e maltratam os avós com todo o tipo de ameaças morais e físicas, como, por exemplo: ‘até te fazia a folha, se não fosse a tua reforma’!

Haja decoro senhores de todas as leis: juízes, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e todas as pedagogias enviesadas, que confundem um grão de areia com o deserto.

Os valores fundamentais de uma sociedade sã, onde o bom senso deva imperar, não pode dar lugar a atitudes avulsas que só favorecem a má criação que cada vez mais se vê, quando antes um simples olhar de reprimenda parava com o mau comportamento.

Se imberbes criaturas continuarem a fazer tudo o que lhes apeteça – tendo a lei pelo seu lado -, talvez se instale como certa e consentida uma sociedade de malfeitores, onde tudo é possível e só o crime compensa.

José Amaral

A "má" Espanha

O PÚBLICO de ontem (28/7) traz um artigo assinado por Manuel Louro - Julgamento de médico por roubo de bébés senta o franquismo no banco dos réus - muito importante. Fala do que se passou em Espanha no tempo do franquismo ( que, em boa verdade, se prolongou ainda para além dele), com retirada de crianças a mães ideologicamente "inconvenientes" ( e, depois, a outras também "inconvenientes" por outras razões ) para os dar a famílias de "pureza de pensar", o que ajudaria a perpetuar o regime. Terão sido uns largos milhares. Baltasar Garzon, aqui há poucos anos, quis julgar isto e tantos outros crimes do regime fascista mas foi ostracizado e até castigado para se verem livres dele. Volta agora o problema pela mão de alguns que foram crianças "oferecidas". Não acho nem bem nem mal como conceito político, mas compreendo perfeitamente a atitude destes e julgo que faria o mesmo se fosse um deles. É que há crimes que vale sempre a pena denunciar pois, para além das razões pessoais de cada um, se pode ver o que faz parte da mente de determinados grupos de má memória mas que, ocultados, medram mais à frente no tempo.

Fernando Cardoso Rodrigues

Quando o Santana era Vasco...

...A gente da época divertia-se à grande; hoje, com este Pedro, a gente sorri de comiseração, tantas são as pocinhas que ele salta para dar nas vistas, convencido de que é mesmo o “enfant terrible” da política portuguesa...

Santana Lopes, ex-presidente do Sporting, embora também haja quem o distinga como ex-primeiro-ministro, que foi de um Governo rocambolesco, que ele dizia ser uma criança a quem os irmãos não deixavam crescer, tirando-lhe o biberão e batendo-lhe, mas que nunca passou mesmo de um nado morto.

Este Santana vem confirmar agora que Pacheco Pereira não mentiu quando disse ter sido por ele convidado para uma nova formação política, afirmação que lhe estragou a estratégia para vencer Rui Rio, com o qual concorreu para a liderança daquilo que ele chama PPD/PSD.

Amândio G. Martins

Pontos nos is...

A manipulação da opinião pública, nas greves da CP, foram evidentes. Ninguém percebeu porque as fizeram. Estava em causa os comboios viajarem com dois agentes ferroviários. Mas,

se ninguém propôs o contrário, porquê a greve? No horizonte a privatização perfila-se… Há vários transportes colectivos privatizados com agente único a trabalhar por dois...

   O Instituto da Mobilidade dos Transportes (IMT) do ministério da Economia, disse: «É possível viajar nos comboios da CP com agente único»(!). O presidente da CP veio dizer no primeiro dia de greve, após 18 horas do seu começo: «A CP nunca disse que viajaria só com maquinista». Ter-lhe-ia bastado uma assinatura num documento oficial em sintonia com o Sindicato dos Ferroviários e a justa luta nem se teria iniciado.

   Foi preciso uma segunda greve para a direcção da CP e IMT (Estado) reconhecerem uma lei com quase 150 anos…

   O Seguro ainda não morreu e os trabalhadores juntos com o Sindicato acautelaram o seu futuro, até ver…

Vítor Colaço Santos

Carta ao director

Ao PÚBLICO

David Diniz

Director do PÚBLICO

Saúde

Como comprador diário e leitor do seu e ‘’meu’’ jornal, manifesto-lhe dúvidas, inquietações,

questões,… Quando o PÚBLICO, nos chama à atenção em nota de rodapé, na contra-capa:«(…)

jornalismo independente, (…) e análise diferenciada. Para continuarmos precisamos de si».

Acrescento, a auto-referenciada pluralidade. Jornalismo independente de quê? De quem? As

caras que acompanham a nota - a (extrema) Direita goleia. Rui Tavares é o único, com asseado

propósito de Esquerda. Teresa, Pacheco, Miguel e Tavares - grosso modo, afinam pelo en-direitado diapasão. Isto é pluralidade? Como disse?

O PÚBLICO tem dado página inteira, a uma senhora sionista, Ester Muznik, que tem defendido

o inqualificavelmente indefensável - a política de genocídio israelita, contra os Palestinos -  de

facto! Escrevi um artigo de opinião (não lhe chame carta, porque menospreza quem escreve),

para o PÚBLICO em 11 de junho. Repeti em 23 de junho, de elevadíssima importância mundial:

                                          Israel quer acabar com os Palestinianos?

A eleição do presidente dos EUA, Donald Trump, foi o pior que podia ter acontecido ao Povo

palestiniano. E a Israel também… já que muitos israelitas não se revêm na política musculada

fascizante do seu líder, Benjamim Netanyahu, respaldado por aquele. A imprensa internacional confirma-o, dizendo que a oposição está activa. É notória a crueldade praticada contra os palestinos da Faixa de Gaza, atingindo a mais elevada escala. Uma política de persistente paulatino genocídio está em curso… Todo o capital de simpatia que os judeus mereceram, pelo seu  extermínio nazi, de que foram vítimas, há muito que desapareceu.

   Uma barbaridade inqualificável acaba de ocorrer naquelas paragens: Duas voluntárias paramédicas, ao socorrerem um palestino ferido por balas reais, são intimadas a parar por um soldado israelita, tendo de imediato erguido os braços. De seguida é-lhes lançado gaz lacrimogénio, e depois são alvejadas com tiros. Uma delas morreu! Matar técnicos de saúde em auxílio humanitário num cenário de conflito armado é um crime sem perdão. A soldadesca sionista já feriu 245 paramédicos e metralhou 40 ambulâncias! São crimes de guerra contra a humanidade e os responsáveis devem ser julgados no Tribunal Internacional de Haia e punidos. Exemplarmente! (Mas, Trump não quer e não deixa… ).

   Nos últimos dias foram mortos mais de cem palestinianos e mais de um milhar ficaram feridos. No exército israelita não há vítimas registadas.

   Caso este desproporcionado confronto, fogo real contra pedras, acontecesse num país muçulmano ou outro, já tinha havido um clamor mundial, protestos, resoluções, sanções, etc. etc. Contra as pedras, as balas sem razão, não ganharão!

Foram parar ao lixo. Atenção!, não lhe rogo publicação, tão-só perguntar-lhe: Nenhum leitor

 espelhou contraditório, ficava-lhe bem, reflectir contraditório. Precisa mesmo de leitores que

escrevem artigos de opinião, que pretendem ser corajosos, desassombrados e fora da caixa?

Pluralidade? Como disse?

O DN está semi-’’morto’’. Uma tragédia para os camaradas jornalistas que ficarão sem pão!!

Também porque obliteraram o contributo ofertado para as «Cartas ao Director». A nossa tertúlia, não quer que ao PÚBLICO aconteça igual. Jamais!

Que Saudade do querido Provedor do Leitor, o iluminado Paquete de Oliveira. Para quando a sua substituição? O Provedor morreu de morte matada?

E por precisarem de mim, a frontalidade e a franqueza animaram esta carta. Oxalá, tivesse contribuído valor acrescentado para o «meu» PÚBLICO! Conservador.

Na expectativa. Continuarei comprador e leitor

Vida Longa ao PÚBLICO!, e a quem o Labora!

Cumprimento-o

Vítor Colaço Santos

A Justiça da Classe

https://observador.pt/2018/06/28/subcomissario-da-psp-condenado-a-tres-anos-de-pena-suspensa-por-agredir-adeptos-do-benfica/

- Tomei confirmação do conhecimento que já tinha sobre o habitual conluio entre Justiça e agentes policiais, sempre que estes vão a tribunal, num faz de conta, para serem julgados por crime cometidos. A maior parte, hediondo. Estamos fartos de o constatar. O Tribunal de Guimarães mais uma vez é palco de uma sentença que nos esclarece sobre a patifaria que por eles se pratica de braço dado com os garotos fardados, que lá comparecem para se ilibarem, apresentando em defesa, as mais obscenas desculpas. Esta gente que veste toga e outros farda, comem todas do mesmo Orçamento, e por isso se pode afirmar que são membros da mesma família, ou seja, fazem parte do clã mafioso e da mesma gamela. São inúmeros os casos em que tal ilibação dos crimes levados a cabo por tais criminosos, é produzida por juízes a precisarem também eles de serem julgados. Sempre que um "garoto" fardado de maus instintos e de carácter condenável, é disfarçadamente julgado, acaba com pena suavizada e posteriormente é recolocado atrás de uma secretária até que o caso que o levou ao banco de réus, esqueça, e dele não se fale mais. Infelizmente, este parasita graduado e promovido, é repetente nos crimes que pratica contra pessoas novas e velhos, algumas crianças. Ele sabe que juizes e tribunais, existem para lhes defender as costas, no sistema, agora tu a mim e depois eu a ti. Seja qual for o crime, fica quase sempre sem castigo, ou moderadamente advertido. Porém a canção, alerta-nos, que chegará "o dia mais do que o da surpresa - o da vingança"!*

-*(pubcdºinDN.madª30.06)

"Occupied": ficção vs realidade

A série televisiva "Ocupados" ("Occupied", na versão original), de que vai passando a segunda temporada na RTP2, causa-me "engulhos" desde que a comecei a ver, já aquando da primeira temporada.
Resumindo, fala dum controle da Noruega (!) pela Rússia, que se inicia no momento em que a primeira tenta instalar uma energia limpa que substituiria quase integralmente o petróleo. O dito controle é feito dentro da própria Noruega, não militarmente mas através de espaços públicos e directrizes que são ordens. O primeiro ministro quase nada decide, sem uma prévia reunião ( e autorização) da embaixadora russa em Oslo. A União Europeia (UE), quando "aparece", é para fazer a triste figura de "Pilatos" em que o "favor" à Rússia" vale quase sempre mais. Pelo meio, o governo escandinavo e os sucessivos primeiros ministros social-democratas, tentam gerir aquele "pântano", sem nunca "baterem o pé" a sério ao invasor. Isso tenta-o fazer uma organização, "Noruega Livre", com várias peripécias e muitas figuras ambivalentes e outras nem tanto. E a série continua, sempre às 22:15 horas dos dias úteis...
As perguntas sobram-me. Que ficção é esta? O que se pretende fazer com uma série contemporânea, com nomes de países reais? A Noruega, um dos países com maior desenvolvimento e mais bem gerido do mundo, dominado (consentidamente!) pela Rússia toda poderosa e rica? Numa cobardia sem nome e cedendo ao "lobby" que nos nos vai matando pela poluição? Que UE é esta, plena de cupidez que  a torna "amibiana "? Que sociais-democratas são estes? Ficção já a ultrapassar a realidade? Com que intenção? Estarei a ficar "doido"?...

Fernando Cardoso Rodrigues

PÚBLICO 28.06.2018

Trump e o antecedente de Obama

A proibição de entrada de migrantes nos EUA e o tratamento indevido de crianças que queriam a todo o custo chegar aos EUA não é apenas uma política de Trump.

Obama fê-lo, e em força, como o fez Bush também e outros antecessores na presidência do país. (...)

Mas Obama passava simpatia e tinha um discurso aberto e agradável.

Trump é um egocêntrico que foi democraticamente eleito à frente dos EUA.

É alguém rude que se vangloria de fazer o que lhe “apetece”, mesmo que seja maltratar seres humanos e até crianças. (...)

Mas se não tivesse um caminho tão aberto para o fazer, devido aos antecedentes das políticas de Obama e outros, talvez os EUA não estivessem hoje como estão.

A. Küttner de Magalhães, Porto

Redondilhas...

Quando me disponho a escrever uns “versículos satânicos” nunca me pende a veia para a quadra em redondilha, maior ou menor, mas encontro sempre muita piada naquelas do concurso das “Quadras de S. João”, que o JN promove anualmente.

A grande parte delas é  brejeira quanto baste, a puxar descaradamente para a cueca mas, curiosamente, a que normalmente leva o 1º prémio foge a essa tendência, como esta de 2018, que me parece bem conseguida:

Vai este povo tão nobre

P´rá noite das orvalhadas

Faz de rico sendo pobre

Faz do choro gargalhadas.

Amândio G. Martins

A 28 DE JUNHO DE 1712, NASCE JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Jean-Jacques Rousseau, também conhecido como J.J. Rousseau ou simplesmente Rousseau, nasceu em Genebra, Suíça, a 28 de Junho de 1712, tendo vindo a falecer em Ermenonville a 2 de Julho de 1778, foi um importante filósofo, teórico, escritor e compositor autodidacta suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo.

Para ele, as instituições educativas corrompem o homem e tiram-lhe a liberdade. Para a criação de um novo homem e de uma nova sociedade, seria preciso educar a criança de acordo com a Natureza, desenvolvendo progressivamente seus sentidos e a razão com vistas à liberdade e à capacidade de julgar.

Ideias notáveis: Visão de total liberdade no estado de natureza do homem. Vontade geral, Educação centrada na criança, Amor-próprio. Soberania do Povo, Liberdade Positiva, Corrupção da sociedade civilizada. Perfectibilidade .

REFORMAS EXCEPCIONAIS PARA HOMENS BANAIS

Absolutamente imperdível o artigo com o título acima, da autoria do nosso colega José Madureira, publicado hoje no JN. Brilhante!

José Valdigem

A propósito de Carlos Queirós: uma proposta

No seguimento do Portugal-Irão muito se disse sobre o seleccionador iraniano de nacionalidade portuguesa. A última, ouvi-a hoje na Antena 1 pela boca de Rui Cardoso Martins, no programa "O fio da meada". Muito contundente e, confesso, abusiva, onde a  atitude e , sobretudo, o carácter de Carlos Queirós é deixado pelas "ruas da amargura". Mas as ilações sobre o homem aparecem de todo o lado e de todo o feitio, desde "braço armado do Islão" até "anti-patriota relapso", e por aí fora.
Para tentar evitar tudo isto, que é inevitável num mundo onde se misturam emoções e pulsões nacionalistas, algumas delas bem trágicas, tenho um proposta a fazer  que não me parece assim tão "bacoca", e que fundamento.
Se as selecções nacionais são constituídas por jogadores nacionais, nativos ou nacionalizados, e é por elas que nós vibramos como povo, por que não os seleccionadores serem, obrigatoriamente, igualmente da nacionalidade das equipas que treinam? Se os jogadores são maus, os resultados são maus ( e vice-versa) e com os seleccionadores passar-se-ia a mesma coisa, reflectindo o valor do país futebolístico ( ou doutro desporto) num todo. E assim o sadio nacionalismo futebolístico seria mais viável, em vez de andarmos a  misturar "alhos com bugalhos"  e sermos os "bons " cidadãos, enquanto exigimos a compatriotas nossos que treinam outros, que levem a "bandeirinha" portuguesa no bolso, nem sequer podendo pedir um "vermelho"  ao nosso ( e, obrigatoriamente, deles...) Cristiano Ronaldo. Para que não me chamem apátrida ou coisa pior, também acho que o CR7 não mereceu mais que o "amarelo"...

Fernando Cardoso Rodrigues

O Tempo disse …

(imagem do Google)

O tempo disse estar sem tempo para o tempo controlar. Assim, o tempo passa a ver passar o tempo, sem esse mesmo tempo pôr moderação no tempo, sem o tempo conter.

E nesta fuga do tempo, fugindo a tempo que o tempo o tempo faça parar, o tempo, mesmo com tempo, diz não ter tempo para o tempo suster.

Mas que ser deste ou de outro mundo poderá domesticar o tempo?

Talvez nem Einstein congeminasse, no seu tempo, arranjar a tempo uma fórmula para o tempo formular.

Assim, o tempo continua a afirmar estar sem tempo para o tempo examinar.

Talvez se o fizesse, o tempo deixava de ser o tempo, que o tempo deixa passar, sem o travar!

José Amaral

Migrantes ao largo

- Portugal, país reduzido a limites que encobrem a pobreza, esforça-se com suspeita paixão, por oferecer terra, estadia, subsídio e pão, a migrantes que se atiram ao mar e à aventura. O que se verifica, é que aqueles a quem se lhes abre a oportunidade de se fixarem no país, não aceitam de olhos fechados tal oferta, excepto se nela virem passagem para outra margem. Instalarem-se por cá, de modo a erguerem futuro, não é presente levado muito a sério. À excepção de brasileiros, que se encontram ao virar de cada esquina e à saída de qualquer área comercial e de lazer, sempre prontos a botar discurso ao microfone de TV, mais uns quantos ucranianos, que aqui estabelecem a base e quartel da família, para partirem a trabalhar na Europa mais além e voltarem, os migrantes convidados a fazerem vida aqui, não parecem entusiasmados nem animados a fazê-lo. Eles apercebem-se rapidamente da qualidade de condições em que vivem e sofrem os portugueses, que logo ao desembarcarem e poisarem o pé em solo luso, tiram o retrato com o equipamento mais moderno,  enquanto lhes ocorre de imediato porem-se ao fresco a buscar melhor e mais garantido destino. Os portugueses, são ainda assim aqueles que aceitam sem tanto floreado, o pouco ou nada que lhes está ao alcance, ou os remedeia no silêncio da vergonha. Este país não é mesmo nem para refugiados. Apenas serve a romancistas iniciados, entretainers, psicólogos do sistema, e políticos de pacotilha. O povo, esse, continuará a esgravatar nos restos que a saúde consente!*

-*(pubcdº na SÁBADO.05.07-trucdº)
-*(pubcdo inJN.12-07)

Mescla noticiosa

(imagem do Google)

1 – A queda de Bruno e as buscas no Benfica

Com o título acima epigrafado se pode aquilatar o modo ‘impoluto’ que tem pairado no céu desportivo que envolve a que foi a outrora Capital do Reino dos reis de Portugal e dos Algarves.

Com tantos alarves e coriscos, que outras trovoadas virão?

2 – Nigéria / Argentina

Imerecidamente, a Argentina passou aos oitavos de final, em detrimento da Nigéria, que merecia ter tido melhor sorte, ou imparcial atenção de quem arbitrou a contenda.

Uma falta grave – pontapé na cabeça e outras manhosas habilidades –, na grande área da Argentina, impediu – pelo menos – a marcação de uma grande penalidade a favor dos estoicos africanos, o que poderia ter enviado para as calendas dos tempos os sul-americanos.

3 – E se um dia você …

E se um dia você, muito aflito, ligar para o número fixo do Posto da GNR do seu concelho e de lá ouvir ‘a sua chamada chegou ao voice mail. Deixe, pois, a sua mensagem’, em vez de um rápido reencaminhamento de chamada para um telefone móvel da referida força policial?

Isto aconteceu comigo, há dias, na área geográfica do concelho do meu nascimento.

Se tivesse sido um caso de morte, hoje já estaria enterrado!

José Amaral

Mudam os tempos...

Longe vão os tempos em que gordura era formosura; agora chamam-lhe obesidade.

Desvairamento

Andamos todos de passo trocado

E só mesmo um é que sabe marchar

Mas por não haver quem o queira aturar

Vê-se cada vez mais desnorteado...

Mete mesmo dó o desventurado

Por não lhe darem palco onde “brilhar”

Gasta a verborreia para se queixar

E ninguém atende o alucinado.

O drama de quem se julga muito bom

Sem ninguém lhe dar a menor atenção

Por já não suportarem maníacos;

É não haver remédio que lhe  valha

Desesperado com a sua tralha

À mercê de colapsos cardíacos!

Amândio G. Martins

ARG.2vsNIG.1 - Rússia 2018

- A Selecção de Sampaoli, demonstrou hoje contra a Nigéria ser uma formação frágil e sem soluções. Jogadores banais à excepção do maior génio de Futebol, Lionel Messi, como ficou bem patente no lance de golo que realizou como se fosse na play station. Um domínio de bola na recepção, que só é possível aos mágicos. Argentina que não vai longe, e que tem um treinador muito agitado mas pouco capacitado para comandar. Vitória arrancada a ferros e a suor com sorte à mistura, dentro de um quadro de dependência, que a Croácia ajudou a ultrapassar, ganhando à Islândia, que jogavam entre si à mesma hora. Messi mereceu este apuramento para continuar em prova, mas tudo indica que será por pouco tempo. Na bancada sofreu-se como dentro do campo, e Maradona foi o retrato mais expressivo de tal sofrimento. A Argentina não foi sequer a 2ª melhor formação do grupo que fez parte. Porém a conjugação dos resultados permitiu-lhe ser ela a prosseguir em prova, levando consigo o Melhor Jogador de Todos os Tempos, para nos poder maravilhar com a sua categoria, única e incomparável.*

-*(publcdºDTK.28.06.018)

A Mensagem porta a porta

São cada vez mais as pessoas que, duas a duas, tocam às campainhas dos prédios, e quando se pergunta quem é, a resposta é sempre a mesma: andamos a espalhar a palavra de Deus, ou a mensagem do senhor. Invariavelmente, estas pessoas são vítimas de conhecimentos muito básicos, ausência de cultura, enfim, de grande ignorância, que nunca estudaram, nunca tiveram acesso a nada. Sejam elas nacionais ou estrangeiras, estão convencidas (e também querem convencer os outros), que têm a solução no papelinho que trazem na mão - a mensagem. Estas pessoas, regra geral, são sacrificadas com uma vida de trabalho, e depois - trazidas para estes meios - é-lhes criada a ilusão de que, por esta via, vão resolver os seus problemas. E na eventualidade de alguma coisa correr bem, ou de modo satisfatório, o mais fácil é associarem aos deuses, que as passaram a ter na sua lista de beneficiários. Nada mais subjectivo, nada mais ilusório. Fico triste ao escrever este texto, do qual - provavelmente - nem todos aceitam. Mas paciência, pelo menos desabafei.

Recrutamento e radicalização

(imagem do Google)

O modo irascível como Carlos Queirós – o infiel – se portou, até ser varrido do Mundial de Futebol na Rússia, demonstra bem qual foi o recrutamento dos elementos constitutivos da equipa bélica iraniana, numa radicalização sem limites.

O radicalizado seleccionador levou todo o tempo a verberar contra tudo e contra todos: - destratou os árbitros, vociferou contra o VAR e pediu a bandeira vermelha contra Cristiano Ronaldo.

E, quando da entrada em campo de João Moutinho, tentou radicalizado, como se ele fizesse parte do seu islâmico braço armado.

José Amaral

OCEANOS DE PLÁSTICO

Comemorou-se no passado dia 8, o Dia Mundial dos Oceanos. Deu-se então relevo à maior praga que os afeta: os plásticos. O problema é de tal dimensão, que se formaram mesmo ilhas de plástico. A maior das quais, devido a um fenómeno relacionado com correntes marítimas, situa-se no Pacífico Norte e tem uma dimensão 17 vezes o tamanho de Portugal; 1,6 milhões de quilómetros quadrados. De entre inúmeros, apenas mais dois exemplos desta praga, estes, próximos de nós; no Mediterrâneo e na nossa costa, 95% e 70% ,respetivamente, dos resíduos poluentes, são plásticos. Os seus efeitos na fauna marinha, são devastadores. Tartarugas, aves, e até baleias, morrem de fome com o estômago cheio. De plástico. E depois, um problema ainda maior; o dos micro e até nano-plásticos, (o plástico não se degrada. Subdivide-se quase infinitamente) que são consumidos pelos moluscos e pelos peixes, chegando, naturalmente, através da cadeia alimentar, até nós, humanos. Acresce ainda, que, segundo os entendidos, para além da composição do plástico já ser altamente prejudicial para quem o ingere, ele tem a capacidade de absorção de outras substâncias poluentes, algumas das quais, potencialmente cancerígenas.

Prevê-se que a manter-se o atual afluxo, 8 a 13 milhões de toneladas/ano, em 2050, haverá no mar, mais plástico que peixe.

Como se constata, estamos literalmente inundados de plástico. Portanto, ou se tomam medidas a sério, drásticas, ou as consequências agravar-se-ão de uma forma dramática. Assim, deveria impor-se limitação no fabrico de utensílios e abolição mesmo de alguns, como, por exemplo, as tão perniciosas palhinhas de plástico, reutilização obrigatória de outros, como vasilhame, e campanhas intensas de sensibilização nos principais órgãos de comunicação social, e nas escolas, e depois, para os renitentes incumpridores, sanções. Não vemos outro caminho. O que vemos, é lixo, sobretudo plásticos, nas bermas das estradas e caminhos, em valas e ribeiros , nas praias, enfim! Um por todo o lado. Plásticos, que depois, grande parte deles, irão parar ao mar. E também não vemos o que seria um mínimo de civismo; as pessoas, de uma maneira geral, separarem o lixo nos contentores e ecopontos.

Portanto, cabe ao poder central e local, tomar medidas. Mas cabe também, e em primeiro lugar, a cada um de nós, comportar-se civicamente respeitando os outros, a Natureza e a nós próprios.

Francisco Ramalho

Corroios, 14 de Junho de 2018

Publicado na edição desta semana de “O SEIXALENSE”

INFARMED: eficácia , eficiência ou ?...

Afinal a notícia abrupta, de há uns meses, sobre a transferência do Infarmed para o Porto, parece que se vai concretizar. Atirada pelo ministro da Saúde, para "tomar o pulso" à opinião pública, foi, depois, dita como somente uma ideia, mas sai agora como um (quase) facto consumado. Baseado em quê? Aparentemente na... eficiência.
Se as definições estão correctas, tanto quanto eu me lembro, a diferença entre eficiência e a eficácia, está em a primeira cumpre a mesma função que a segunda mas... com menos custos. Dito dum maneira mais chã, basta um "mata moscas" para "despachar" as ditas, não é necessária uma bomba que destrói a casa.
Erro na palavra ou antes um uso da que "está mais à mão", para encobrir "pagamentos" de "regionalismos ou descentralizações"  teóricas e arrevezadas ? Se assim é, vão por mau caminho pois aquele Instituto é tão importante na sua utilidade e saber que não devia estar misturado nestas trocas de "favores". Disse.

Fernando Cardoso Rodrigues

Inadaptado?

(imagem do Google)

Inadaptado?

Apesar de ser apto e até considerado (!),

sinto que, vivendo a normalidade da vida,

sou obrigado a viver enjaulado.

Normas existenciais de vivência traída

 me acorrentarão até à morte,

nesta passagem passiva e consentida,

que outra, porventura, me daria melhor sorte.

Não posso, pois, ser poeta de candura,

onde toda a bondade assaz perdura,

acompanhada de acordes celestiais

sem se vislumbrar rangeres ou ais.

Essa ligeireza paradisíaca existencial

não coabita comigo, nem é normal.

José Amaral

Liberdade de expulsão

- Os jornais do país, exercem as mais "amplas liberdades de expressão", desde que o que se escreve, sobre o que se diz e ouve, ou é simples opinião que percorre os corredores da análise desprendida e independente e objectiva, não colida, não obstrua, não contradiga a corrente oficial, que manda dizer bem dos valores nacionalistas que se jogam agora, na Rússia 2018, mas que deles se pretende tirar partido para manter a nação parada no entorpecimento, na alienação do povo manipulado, por tais meios e até pelos governantes de alto coturno, e caneleiras, gravatas e cachecóis que a época determina. Quem ousar pensar diferente e apontar tais comportamentos, é banido, obliterado, silenciado, corrido das páginas de opinião dos diários, que se fazem em papel. A ousadia de não alinhar com a Selecção das Quinas e do seu ídolo condenado por mau pagador de impostos, mas elevado à condição de herói nacional, e companhia de luxo e de discurso, do presidente cambaleante mas amparado por s. João, é apagado, proscrito, enquanto mantiver os registos inconvenientes para o sucesso procurado, badalado, e apoiado pelas Finanças e pelos contribuintes. A preocupação de fazer do Futebol, a causa maior da Sociedade e vestir o povo todo, com as cores da Pátria, e nas costas das camisas os nomes dos "activos" que levam o nome de Portugal até aos quadrantes do planeta. E assim encarcerados nesses valores de manada, é notória e escandalosa a missão do regime, própria para sub-povo consumista de miséria, que esquece reclamar por mais e melhor qualidade de vida. E quem escreve sobre tal assunto, fica de fora das páginas dos jornais. Não é convocado para coisa alguma, nem para o banco de suplentes é chamado. Vai para a bancada do desprezo, para que não desestabilize, não estorve o sentido que a Nação, essa sim, reclama como fundamental, acima de todos e de tudo. Viva a Selecção da nação valente e imortal, e os seus orientadores....ah - e os jornais!

Prestação - Rússia 2018

- Ele não sabe jogar à Bola. Isto é - Futebol. Ele não é nenhum Messi, Maradona, Platini, Zizou, Garrincha, Pelé, Eusébio, Di Stefano, Puskas, Futre, Hagi, Ronaldinho Gaúcho, Rivelino, Tostão, Rudy Gullit, Cruyft, e umas centenas mais. Ele só é falado por marcar um ror de penaltis e outros golos quando a bola sobra, antes de não ter ido parar à bancada. Ou seja. Jogou o costume, que é o mesmo que dizer - jogou o que sabe. Mas este tipo de prestação, não é relevada, e até é escamoteada, ou definida como azar em dia de pouca inspiração. Qualquer coisa que o rapaz faça, gesto ou olhar que lance para a bancada e para os fotógrafos e câmaras, que ele sabe "irão" correr Terra, mais do que na relva e areia, será notícia a ouro e prata, e nunca tratada com verdade e rigor. Há submissão nas redacções ao caroço do rapaz do duplo busto, pregado junto ao cais ilhéu, de voos sobre o oceano. Os comentadores vêem em tudo que ele suba ou desça, avance ou recue, uma coisa de outro mundo. Até por não fazer nada, tal ausência de obra, é motivo de parangonas e títulos feitos à medida. Se a proeza é a asneira e o mau desempenho, isso para os reporteiros e até presidentes do povo salivado, é matéria de enaltecimento superior. O rapaz faça o que fizer ou não faça, é sempre motivo para ser apelidado de o "melhor do mundo". Frase encomendada e recomendada, repetir, sempre que a ele se refiram. Estamos em Portugal, promontório de onde se vê que a Rússia está a ficar mais longe!    

Confundir prioridades...

É bem sabido por todos que uma Espanha estável e próspera é fundamental para nós. Todavia, com um Governo minoritário e dependente de apoios periclitantes, vai ser complicado manter-se esta governação até ao fim da legislatura, que é o que pretende Pedro Sánchez, mas não é acompanhado pelos outros.

Num quadro destes, percebe-se mal a prioridade que está a ser exigida à governação para coisas que não são prioritárias, como tirar a condecoração a A. González Pacheco,  (Billy el Niño), que lhe dá um reforço na pensão, mas tem passado intocada por todos os governos da Democracia; trata-se de um torcionário da Ditadura franquista, cujas vítimas ainda vivas não descansam sem o ver desclassificado.

Outra exigência, bem mais polémica e perigosa, é retirar do Valle de los Caídos os restos do ditador Francisco Franco, com a intenção de acabar com aquele local de peregrinação fascista, demonstrando que estes "esquerdistas" apressados confundem mesmo as prioridades...

Amândio G. Martins

A PRIMEIRA FASE JÁ FOI PASSADA. QUE AGORA VENHA A PRÓXIMA FASE

O III IRÂO-PORTUAL, jogo referente à 3.ª jornada do Grupo B, desta 21.ª edição da fase final do Campeonato do Mundo, que está a realizar na Rússia, acabou com um resultado de 1-1, jogo realizado na Mordóvia Arena, em Saransk, com a arbitragem da equipa chefiada pelo árbitro Enrique Carceres, auxiliado por Eduardo Cardoso e Juan Zorrilia, equipa do Paraguai

A selecção asiática, do Irão, actualmente 36.º. do ranking da FIFA, e pela 5.ª vez que está presente em fases finais do Campeonato do Mundo. Tendo participado na XI edição de 1978, na Argentina; na XVI edição de 1998, em França; na XVIII edição de 2006, na Alemanha; na XX edição de 2014, no Brasil, e na edição de 2018, na Rússia, nunca passou das 1.ªs fases. Terminou a zona asiática de qualificação em 1.º lugar na 2.ª fase, na 3ª. Fase de novo venceu o seu grupo e finalmente nas 3.º e 4º. Fases foram sempre primeiros classificados.

Este foi o III encontro entre os dois países; o primeiro confronto teve lugar em 14 de Junho de 1972, na cidade do Recife no Brasil, a contar para Copa da Independência do Brasil, vitória de Portugal por 3-0. O II confronto entre os dois países, aconteceu a 17 de Junho de 2006, na cidade alemã de Frankfurt integrado no Grupo D, da XVIII edição do Campeonato do Mundo que se realizou na Alemanha, e que na 2.ª jornada do Grupo D, Portugal venceu o Irão por 2-0.

O encontro de hoje que terminou da melhor maneira quanto aos interesses e à continuação na prova e como tal assim a passagem aos oitavos-de-final, nesta prova, da selecção nacional de Portugal, graças ao golo mágico, quando eram decorridos o minuto 44 do primeiro tempo, quando do habitual fabricante de “trivelas”, Ricardo Quaresma, deu um pouco mais de conforto à selecção portuguesa que esteve sempre debaixo de uma enorme pressão por parte dos iranianos, e que após a chegada do final da primeira parte, dava para a nossa equipa poder parecer que podia respirar um pouco melhor e vir com outra disposição, para enfrentar a segunda parte.

Só um resultado interessava aos iranianos, para aquilatarem alguma esperança de poderem chegar aos oitavos-de-final, da prova, a vitória, na qual estiveram bem perto de a conseguirem quase bem perto do final do encontro e após terem chegado ao empate através da conversão de uma grande penalidade, provocada pela defesa português Cédric.

Finalmente três notas de destaque, neste encontro, a boa exibição do defesa Pepe, o golo cheio de magia marcado por Ricardo Quaresma, e o penalti, falhado pelo CR7, (até os melhores do mundo, falham), pois que a partir daquele momento daria outra estabilidade a toda a equipa portuguesa, mas acabou de certo modo  por marcar este encontro e toda a equipa.  Agora, vamos “De degrau em degrau”, nesta longa caminhada. Até se possível de chegarmos à final deste campeonato do mundo de futebol.

E, porque não?

MÁRIO DA SILVA JESUS