Num dia em que podemos "comemorar" mais um "upgrade" do presidente da Turquia, Recip Erdogan, com a passagem de todo o poder parlamentar para as mãos do dito senhor, vou saudar outra coisa que bem mais me agrada, embora não esteja a fazer caminho.
Quem a interpretou foram dois homens bem diferentes: Rui Tavares (RT) e José Pacheco Pereira (JPP). O primeiro num programa de debate na RTP e o segundo noutro, similar, na SIC. Que disseram? Mais ou menos o mesmo: se Vítor Orban, presidente da Hungria, quer ser fascista ... que o vá ser fora da União Europeia. Ou seja: tem que ser posto fora desta. Relembro que RT é um homem europeísta, que propõe que as reformas se façam dentro da Europa e que JPP, não sendo propriamente um anti-europeu, critica contundentemente aquela, não só nas medidas "liberais" do momento mas também na soberania que, diz ele, retira ao parlamento português.
Agora digo eu aquilo que venho repetindo: com gente como o húngaro "dentro de nós", a sugar o que pode, mas nacional-fascista na essência, não há Europa que resista! Especialmente ( e esse não pode sair porque (ainda...) não entrou...) se, na charneira ocidente/oriente, estiver um autocrata religioso turco que quanto mais concentra de poder, mais deseja concentrar, para tornar o mundo no inferno que ele já é. Com Trump na batuta, mas "bem" acompanhado por todo o lado....
Fernando Cardoso Rodrigues
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