- Estimulados e incentivados pela existência do Melhor Jogador do Mundo, um batalhão de fotógrafos, mais de cem, contados a olho nú, marcaram presença a fim de fixar o início do jogo entre a Argentina e a Islândia. Coisa até agora nunca pressentida, nem sequer no "derby" da península ibérica. Messi é a razão de tal manifestação. A sua participação mobiliza o mundo e cativa todas as expectativas, sempre à espera da magia, de que só ele é capaz. Coisa de deuses. A pressão da Selecção albiceleste começou a fazer efeito. Aguero aos 18 min. fez soar os sinos do marcador, e num potente remate abriu a contagem, já depois de um bela tentativa do Melhor do Mundo. A Argentina dominava. Messi preocupava. Mas o futebol reserva sempre surpresas. E numa confusão e atrapalhação da defesa dos argentinos, a Islândia guerreira chega ao empate aos 24´. O jogo ganhava emoção e incerteza. A Messi pedia-se mais. É por isso, que toda a gente grita e anseia. O minuto 45 chegou envolto no frenesim do 1- 1 que se verificava. Para a 2ª parte adiava-se o desfecho incerto da dúvida, e vibrante à flor da pele. O jogo não corria bem à Selecção que envergava de negro, e os sinais de nervosismo chegavam de Maradona que assistia, se coçava e suava. Messi também exibia a sua psique em má forma, e o penalti falhado disso é prova. Remate denunciado e fácil defesa do guardião dos louros ilhéus, a manter o empate que só dava consolo aos de branco oriundos do gelo. O nº 10 mais famoso, jogava ao nível de um 7 qualquer, sendo dele, no entanto, a maior dependência e a iniciativa ainda que pouco definida. O cronómetro girava para fim, e o empate brilhava no placard e ordenava o alinhamento da frustração argentina por entre pontos divididos. Resultado final e imprevisível, de 1-1. É assim o futebol!*
-*(hoje 19.06.Destak.págª12)
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