Durante mais ou menos cinco semanas, a cidade do Porto
vive em clima de festa constante até à noite mais longa do ano, de 23 para 24
de Junho, a noite de São João!
A Festa do São João no Porto é um marco da vida desta cidade, reunindo
milhares e milhares de turistas e visitantes que participam nas diversas
iniciativas que acontecem ao longo de mais ou menos um mês e que decorrem um
pouco por toda a cidade.
A origem do São João remonta ao século XIV (de 1301 a 1400) e no início
era uma festa pagã, em que adoravam o deus Sol e festejavam as colheitas
abundantes. Depois foi cristianizada, em honra a São João.
Nos tempos em que era uma festa pagã, celebravam também a fertilidade e
uma das tradições era pendurar um ‘alho-porro’ na parede da casa para dar
sorte... hoje em dia, as pessoas andam de ‘alho-porro’ na mão para passar na
cara das pessoas. As ervas aromáticas também ainda assumem um lugar de
importância nesta festa. Pelas ruas vendem-se manjericos, por exemplo, porque,
para além das qualidades terapêuticas, permanece a ideia de que trazem saúde,
sorte e fortuna.
O ponto alto destas festividades é mesmo a noite de 23 para 24 de Junho.
Nessa noite a cidade transforma-se, com as ruas cheias de gente, cores e
alegria! Como manda a tradição, assam-se sardinhas em qualquer canto da cidade,
a música vai alta e animação não falta!
Para além das sardinhas assadas, na noite de São João faz parte da
tradição comer caldo verde, carneiro, salada de pimentos e rematar a refeição
com leite-creme ou bolo de São João, tudo acompanhado com um bom Vinho do
Porto, claro!
Outro aspecto característico é a venda dos tradicionais ‘martelinhos’
(servem para bater na cabeça de quem passa e começaram por ser usados pelos
estudantes universitários na Queima das Fitas. Para reviver ainda mais a tradição, nas ruas os
populares ateiam as fogueiras de São João e saltam por cima delas, simbolizando
coragem e crença nas qualidades purificadoras do fogo, quer na saúde, ou no
casamento!
Para rematar a decoração das ruas, os tradicionais balões de São João,
feitos em papel e em cores variadas, enfeitam as principais artérias. Outros,
maiores, são lançados, pintando o céu de centenas de pontos de luz.
As igrejas também se enfeitam com os famosos altares em honra deste santo
popular. Nas ruas estão representadas as cascatas, uma tradição que retrata, em
miniatura, hábitos e tradições de outros tempos e locais desta cidade, com
figuras em barro que descrevem actividades ou profissões de antigamente.
À meia-noite há fogo-de-artifício, lançado a partir do Rio Douro. As
margens do Rio Douro enchem-se de pessoas para assistir a este
espectáculo.
A festa só termina de madrugada e os mais resistentes encerram a noite
percorrendo a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro, onde aguardam pelo
nascer do sol. Durante o período destas festas pode ver a agitação que se cria
no Porto através da nossa webcam,
que se encontra na Ribeira.
No dia seguinte, a 24 de Junho, há a famosa Regata dos Barcos Rabelos, em
que os pitorescos barcos que todos os dias enfeitam o Rio Douro navegam desde a
Foz até à Ponte D. Luís, disputando o primeiro lugar!
Esta iniciativa é organizada pela Confraria do Vinho do Porto, para
promover o Vinho do Porto e as marcas deste vinho. De velas erguidas, com o
nome das firmas de Vinho do Porto a que pertencem, os barcos sobem o rio, sendo
que, no fim, os prémios são entregues em frente à Casa Sandeman, com muita
música e animação.
Os barcos rabelos são embarcações tradicionais que, antigamente,
transportavam as pipas do vinho do Porto do Alto Douro, onde se encontram as vinhas, até
Vila Nova de Gaia, onde era armazenado e depois comercializado do Porto para
todo o mundo.
Quem conhecer a "literatura" deste autor pode verificar, a olho nú, que o texto acima não é dele; mas é useiro e vezeiro em nunca referir a origem do que aqui publica.
ResponderEliminarÉ que quando é ele mesmo a escrever vemos fenómenos como este, no escrito abaixo:: "Cândido de Oliveira, foi jogador, treinador de futebol e jornalista desportivo em consequência de uma pneumonia"...
Corrigindo: Se gostasse de assentos como de acentos, certamente estaria mais gordo; mas uma "apalpadela" naquele "nu"do comentário acima foi mesmo a despropósito...
ResponderEliminarLamento ter que responder, mas ficar calado é aceitar. Efectivamente o(s) texto(s) que então publiquei, não foram de minha autoria, tanto assim, que não têm a minha assinatura...como é habitual, assino sempre o meu nome completo. Apenas foram publicados pelo Mário Jesus e não estão assinados. Chegou a explicação ou quero que lhe faça um desenho. Ande e esteja tranquilo, que eu não morde. Chegou a explicação?
ResponderEliminarVenho "meter o bedelho" porque o Mário Jesus está equivocado. O facto de não assinar o texto, somente o publicar, não altera em nada a obrigação de identificar a origem do mesmo. São regras universais de rigor, que não andam ao sabor das convicções pessoais. A omissão é um erro e daqui não há por onde fugir. Cópias, citações e adaptações têm de conter informação sobre a origem das mesmas.
ResponderEliminarNa verdade, se o "cavalheiro" pusesse tanto brio nos escritos que neste espaço esparrama, como põe na ordinarice das respostas aos comentários, seria brilhante!
ResponderEliminarSei que pareço um ORDINÁRIO...
ResponderEliminarMas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.
Passar bem e agradeço que não me aborreça. Deve ter falta de conversa, ou então deve estar bem instruído para me levar ao ponto de provavelmente, ter que ser mesmo ordinário...mas não vai ter essa sorte.