Estiveram
lá todos; A Cristas, o Rio, o Costa e, evidentemente, o grande
comediante Marcelo. Todos à uma, quais carpideiras profissionais a
chorar as vítimas da grande tragédia de há um ano. Todos à uma,
a lamentar a desertificação do interior como se os seus partidos
não estivessem no poder (sem pretender fazer comparações de ordem
política) há quase tanto tempo, como o Botas. Como se os governos
seus partidos, não fossem responsáveis pelo abandono da
agricultura, pelo encerramento de tribunais, postos dos CTT, centros
de saúde, linhas férreas e outros bens e serviços de primeira
necessidade. Um deles, de segunda linha, o Negrão, sem disfarçar o
ridículo, perguntava: como foi possível? Como deixámos chegar o
interior do país a este estado? A este abandono? E o Marcelo,
naturalmente simpático, mas também naturalmente demagogo, agarrado
às velhinhas a chorarem,a dizer que desta vez é que tem de ser de
vez, mas sem explicar como.
Enfim,
uma rábula ao nível das melhores, dos bons velhos tempos da Parque
Mayer. O pior, é que as outras, divertiam e iluminavam um pouco o
negro Salazarismo. Estas, apenas embalam e iludem povo.
Francisco
Ramalho
Corroios,
20 de Junho de 2018
Este país está a caminho da desertificação total. Todos falam mas ninguém tem razão. Falam para não estarem calados, e volta tudo à estaca zero.
ResponderEliminarMarcelo, Costa, Rio e Cristas nada dizem sobre o encerramento de balcões, pelo Macedo, da C.G.Depósitos...
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