Não sou dos
que se debatem na dúvida, perfeitamente legítima, entre quem é o melhor do mundo
futebolístico no momento actual. Sem qualquer hesitação, a minha resposta é
peremptória: Cristiano Ronaldo.
Acontece,
porém, que Ronaldo, mais velho quase dois anos e meio do que Messi, pormenor
nada despiciendo em alta competição, surpreende-nos a todos, parecendo não ter
fim à vista, melhorando dia a dia, ano a ano. Até um dia… inevitável.
Por razões que
ignoro, Messi começou mal o campeonato do Mundo, o que não quer dizer que as
coisas não venham a melhorar significativamente. Aliás, na selecção argentina,
nunca Messi foi a “sombra” de outros como Maradona, ídolo incontestado, talvez
mais ainda do que Eusébio, Pelé ou Figo. Ronaldo também foi muito criticado,
tempos atrás, de que só brilhava no Real Madrid, onde tinha uma equipa inteira
a trabalhar para ele, e que, na nossa selecção, desiludia. Já demonstrou que a
verdade não é essa, e, quer no seu clube, quer na nossa selecção, o seu espírito
de equipa está claramente demonstrado. É a nossa grande mais-valia, também
porque trabalha decisivamente para o colectivo.
De qualquer
modo, não estamos livres de que Ronaldo caia, por uma infelicidade qualquer,
num momento de baixa de forma. Como, parece, está a acontecer com Messi. De
resto, o argentino pode, perfeitamente, já no presente campeonato, reganhar a
confiança que, aparentemente, lhe tem fugido.
Por isso,
colo as minhas convicções às de Neymar: o melhor jogador do mundo é mesmo ele.
Messi e Ronaldo não são deste mundo.
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