Desvairamento
Andamos todos de
passo trocado
E só mesmo um é que
sabe marchar
Mas por não haver
quem o queira aturar
Vê-se cada vez mais
desnorteado...
Mete mesmo dó o
desventurado
Por não lhe darem
palco onde “brilhar”
Gasta a verborreia
para se queixar
E ninguém atende o
alucinado.
O drama de quem se
julga muito bom
Sem ninguém lhe dar a
menor atenção
Por já não suportarem
maníacos;
É não haver remédio
que lhe valha
Desesperado com a sua
tralha
À mercê de colapsos
cardíacos!
Amândio G. Martins
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