Afinal a notícia abrupta, de há uns meses, sobre a transferência do Infarmed para o Porto, parece que se vai concretizar. Atirada pelo ministro da Saúde, para "tomar o pulso" à opinião pública, foi, depois, dita como somente uma ideia, mas sai agora como um (quase) facto consumado. Baseado em quê? Aparentemente na... eficiência.
Se as definições estão correctas, tanto quanto eu me lembro, a diferença entre eficiência e a eficácia, está em a primeira cumpre a mesma função que a segunda mas... com menos custos. Dito dum maneira mais chã, basta um "mata moscas" para "despachar" as ditas, não é necessária uma bomba que destrói a casa.
Erro na palavra ou antes um uso da que "está mais à mão", para encobrir "pagamentos" de "regionalismos ou descentralizações" teóricas e arrevezadas ? Se assim é, vão por mau caminho pois aquele Instituto é tão importante na sua utilidade e saber que não devia estar misturado nestas trocas de "favores". Disse.
Fernando Cardoso Rodrigues
terça-feira, 26 de junho de 2018
2 comentários:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
E tanto quanto eu o entendo, "eficácia" é fazer a coisa certa, "eficiência" é fazê-la bem feita. De facto, a História Universal mostra-nos uma quantidade razoável de facínoras que praticaram com muita eficiência as maiores atrocidades...
ResponderEliminarParece-me que o Infarmed era uma empresa sem grandes problemas no que concerne a recursos humanos, e esta notícia veio criar uma situação que já originou perdas de tempo inúteis. Fez-me lembrar o que ocorreu numa reunião na empresa onde trabalhei, em que um dos administradores disse que "temos de criar instabilidade nas pessoas. Isso do emprego para a vida, acabou". Curiosamente, esse administrador - passados alguns meses - era ministro, e foi a partir daí que comecei a sentir a instabilidade no mercado de trabalho, a precariedade, que ainda hoje se sente. Para concluir: que se ganhará, quando 99% dos trabalhadores preferem não mudar?
ResponderEliminar